As quarentenas, um desejo que inflama, as primaveras afloram, um portal sinistro transam ramas, das janelas vistas fora, de dia os jardins e as florestas dês de uma estrutura de concreto e ferro, o amor, em gritos desesperados, aos berros.____________________________________________________________
O espinho no caule, o sangue se mistura com o vermelho das pétalas, um dia entediante, um coração contrito, a dor, um peito sofrido, ferimentos, flama, um leito de morte, entrequerido numa solitária cama._____________________________________________________________________________
Livres mas de sentimentos aquartelados, lábios úmidos, garganta seca, grito rouco de cabelos esvoaçantes, um passo a fora, na rua a destemida morte, um ser invisível sem risos de obtusa carranca.___________________________________________________________________________________
Vestida de luto com aspecto fúnebre, a qualquer desleixo, um soco no queixo, uma urna funerária, uma vida desfeita, aos abutres urubus, um ramalhete de cores rubras, embalado em urus, contaminação fatal; Corona vírus.
Antherpot. /29/4/20
Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 29/04/2020
Reeditado em 30/04/2020
Código do texto: T6932666
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