Deixe
Alguns estão confundindo isolamento com padronização de comportamento.
Sinceramente, tem gente invertendo tudo.
Os que já se metiam a cagar regra, tão mais afoitos.
E pior é a negação de espontaneidade e abafamento de boas idéias, boas vibrações ou intuições.
Li assim: “como contemplar o pôr-do-sol, se estamos em Pandemia?”
Ou “como pode curtir uma Live?”
Não interessa se você ama a cantora ou o cantor… “isso é alienação”!
E tem gente falando “o mundo acabando e pessoas dizendo namastê, não aguento”.
Eu ouvi que fazer poesia, falar de cultura, alegria, leitura, coisas leves, nada disso combina com o atual momento. Bingo!! rss. Acertou em cheio, mas ao contrário.
É exatamente aqui que tudo conflui. Viva e deixe viver.
Não é tão difícil. Você pode deixar a morte por conta do vírus e dos jornais. E produzir algo mais ligado a vida, entende? Ou simplesmente não produzir nada. Ou apenas dar um tempinho pra sua liberdade de ler, ouvir, postar, relembrar, falar.
Deixe quem quer fazer uma graça, fazer.
Deixe quem quer tocar violão, tocar.
Deixe quem quer cantar desafinado, cantar.
Deixe quem quer organizar luta, lutar.
Deixe quem quer ser solidário, ser.
Deixe quem quer dançar, dançar, fazer yoga, yogar, meditar, meditar, escrever, escrever.
Quem quer fazer doação, deixe.
Arrecadar cesta básica, ótimo.
Deixe quem quer ver série, filme de comédia, meme, ver.
Deixe quem quer postar vídeo, postar.
É isso!
Precisamos.
Instantes de sanidade, paz de espírito e atenção à saúde mental, individual e coletiva, não significam, mas não mesmo, alienar-se, diminuir a consciência ou a empatia ou se desinformar.
Mas, já tá complicado demais. Então, não vamos tolher, abafar ou boicotar as pessoas. Sabe, se tiver ao seu alcance, faça alguém feliz ou deixe as pessoas serem felizes, ou quiçá, tentarem. Mais apoio à liberdade, menos monitoramento da gargalhada alheia.
Menos censura, mais selfies felizes sim!
Equilíbrio.
Equilibrar-se.
Contribuir para que outras pessoas possam se equilibrar.
Talvez seja um pouquinho de equilibrio agora o que fará diferença em breve!
Pois é!
A risada diária não contradiz a seriedade do momento.
Rir faz parte. É bom.
Siga em frente.
Ame. Diga coisas boas. Saiba ser grande. Cuide-se e se permita ser cuidado.
Viva e deixe viver. Tudo passa e, logo vamos viver as coisas novas, que também são boas, o Amor, o Humor das praças cheias de pessoas, bem ao estilo Belchior: tudo outra vez!