A guerra contra o coronavírus

Devido algumas medidas impostas em decretos por alguns governadores e prefeitos à população proibindo aglomerações de pessoas e consequentemente o fechamento de fábricas e do comércio, e que ainda recomendam que as pessoas “fiquem em casa”, e assim evitar que o novo coronavírus se espalhe, há muitas postagens nas redes sociais relativo a fome causada pelo desemprego e empobrecimento de uma parte da população. Apesar da insistência de alguns especialistas, políticos e da mídia, o isolamento social não é unanime, e é apenas uma medida paliativa depois do vírus ter-se espalhado.

Dentre as postagens contra as medidas que causam desemprego e fome há uma que me chamou à atenção, que foi a de uma mulher bonita dentro de um carrinho de supermercado vazio com uma inscrição no rodapé: “vai dar merda”. Fiquei pensando no porquê desta frase até ter uma resposta. Certamente é uma alusão a mulher ir no banheiro evacuar após as compras. A palavra merda foi usada no sentido denotativo (literal) que significa dejetos, e no sentido conotativo (figurado) que significa uma situação ruim. A mulher bonita significa abundância e ilusão, e o carrinho vazio se entende por miséria e desilusão.

O novo coronavírus não atingiu todos os países (cerca de 200) do mundo e nem tem potencial para atingir toda a população por enfraquecer ao longo da multiplicação, por isso a mutação. Mas enquanto não ocorre o pico da contaminação, o isolamento social se torna importante para isolar e identificar as pessoas doentes ou que apresentam os sintomas da Covid-19 (doença respiratória semelhante à gripe) que tem um período de incubação em torno de 14 dias. O problema é que nem todas as pessoas contaminadas apresentam os sintomas ou desenvolvem a Covid-19, e vão continuar espalhando o vírus para sempre. É como acontece com o vírus do herpes e HPV que estão presente em grande parte da população e que não se desenvolvem na maioria devido aos anticorpos dos hospedeiros. A esperança é o desenvolvimento de uma vacina e o remédio eficaz.

Mas já que estamos em quarentena, não podemos nos desesperar porque não é o fim do mundo, até porque os serviços sociais não pararam. Os eventos sociais como festas, cultos, missas, casamentos, aniversários, shows musicais, campeonatos de futebol, torneio de tênis que eu gosto, etc. podem esperar. O mais importante é isolar as pessoas doentes para que não contaminem mais pessoas e venham a causar um colapso na saúde pública por falta de kits de testes, leitos e aparelhos respiradores. O crescimento de casos confirmados e de mortes é uma prova que o vírus já se espalhou faz tempo. E apesar da sua identificação na cidade de Wuhan, na China, em dezembro do ano passado, ninguém sabe ao certo como surgiu ou se surgiu realmente na China.

O certo é que não devemos entrar em pânico nem perdermos as esperanças, porque o mundo não vai acabar, pelo menos, por enquanto. O coronavírus vai ser isolado e perderá a sua força e tudo voltará ao normal desde que haja prevenção como no caso da AIDS. A quarentena é passageira, e não deve durar mais de 28 dias, período de duas incubações da Covid-19. Devemos ter fé em Deus e sermos fortes o que aumentam a nossa resistência física, e sem deixarmos de nos prevenir com uma alimentação saudável e mais higienização. Devemos ser racionais e evitarmos as discussões supérfluas que causam o estresse psicológico. E para amenizar o sofrimento dos menos favorecidos, cerca de 50 milhões de desempregados e trabalhadores autônomos e informais, o Governo Federal liberou um auxílio emergencial ou ajuda financeira no valor de 600 reais durante 03 meses para cada indivíduo. Há uma luz no fim do túnel!

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 09/04/2020
Reeditado em 13/04/2020
Código do texto: T6911152
Classificação de conteúdo: seguro