Dos desafios da quarentena
Enquanto estivermos em nossa casa, propondo as nossas revoluções internas, limpezas profundas, elas serão só nossas. E podemos achar, em um determinado momento, que atingimos um bom nível de mudanças de atitude. Mas isso apenas se dará no convívio com o outro. Só saberemos se realmente mudamos, ao lidar com o próximo. Ao ver como reagimos diante do que nos incomodava anteriormente.
As relações humanas são as nossas missões. E realmente devemos atentar para os nossos atos. O tempo todo somos testados e que isso sirva sempre de aprendizado.
Se o foco está em nossas transformações, não podemos perder isso de vista. E o exercício é justamente esse: em nossos silêncios, buscar o aprimoramento pessoal, a nossa transformação. E isso vai ser testado no convívio social, porque ninguém é uma ilha.
Então, estejamos prontos para esse impacto diante do outro. E que isso sirva para nos observarmos também. E assim seguir em nossas buscas, incluindo o outro como espelho dos nossos atos. Porque em solidão podemos achar que estamos resolvidos. Mas tem o desafio da convivência. E não podemos em hipótese alguma excluir esse fato. E se é uma missão, missão dada é missão cumprida. Sigamos e boa sorte em nossas escolhas e desafios.