"É PRECISO A SOLIDÃO PARA REFLETIR NOSSA EXISTÊNCIA !"
"É PRECISO A SOLIDÃO PARA REFLETIR NOSSA EXISTÊNCIA !"
A Terra, quando chacoalhada pelos ventos, se despedaça em tormentos, modelando sua face que se mostra às estrelas.
Mas a solidariedade dos grãos soprados, como poeira nos telhados, se rejuntam lentamente, entupindo todas calhas, transformando a solidão.
Os grãos se reúnem novamente, sem termos em mente o que daí decorrerá. Mas sempre nos fica a cisma, de que sem nosso controle, tudo pode acontecer.
E ficamos a observar o que nos vem do passado remoto, feito por nós ou resultante do brinde etéreo, quando a nossa intervenção não se deu, contemplando o espetáculo de inteligência, que não se pode mensurar ou deduzir de onde veio, mas que nos mostra que o recheio, nem sempre somos os reais inventores.
Assim, pode ser que venha a certeza da sublime constatação de que o que nos chega sorrateiramente e de modo lento, mas incessante no avanço, tem haver com o balanço sincrônico de todo Cosmo, que funciona com a precisão de um suíço relógio, onde um possível precipício, não somos capazes de perceber.
É o que dá, termos um crânio esplendoroso nos neurônios, mas que só sabemos utilizar seus meros dez por cento reais e puramente animais. E chamamos de loucos os que viajam além desse termômetro, que rompem esse tênue mar represado, como se estivéssemos a olhar de um cimo, sem saber quando o sino vai tocar em badaladas.
E é incrível, como a agulha tem um camelo, para que passe um fino pêlo, mas que nos exige o equilíbrio nas mãos. Pois se estivermos apenas sentados num camelo, em qualquer dia, de dezembro ou janeiro, das calendas tão humanas, nós poderemos imaginar do quanto em pirâmides teimosas, nós nos colocamos sempre em prova de onde pretendemos alcançar.
Mesmo sabendo nossa breve temporalidade, o que devemos valorizar é o que levamos e o que deixamos como marcas num lugar, para quem nos suceda em crânios e sonhos, vendo o Sol em seu tamanho nos fotografar o sublime espectro.
Então, veremos o quão sublime é a solidão, a qual nos dá inspiração para refletir a sublime beleza que nos foi posta na mesa, para o degustar e o apreciar da criação.
Juntos a todos, irmãos de sangue ou caminhada, que nós agregamos na jornada, não se limitando apenas à noite ou ao dia, perante não só às águias ou às corujas que tudo espiam, mas com olhos penetrantes dos astrônomos em heresia, estaremos questionando tudo que há, pela mera curiosidade que nos dá loucura ou sanidade, para perguntar como será o que nem nos cabe julgar.
Publicada no Facebook em 02/02/2019
"É PRECISO A SOLIDÃO PARA REFLETIR NOSSA EXISTÊNCIA !"
A Terra, quando chacoalhada pelos ventos, se despedaça em tormentos, modelando sua face que se mostra às estrelas.
Mas a solidariedade dos grãos soprados, como poeira nos telhados, se rejuntam lentamente, entupindo todas calhas, transformando a solidão.
Os grãos se reúnem novamente, sem termos em mente o que daí decorrerá. Mas sempre nos fica a cisma, de que sem nosso controle, tudo pode acontecer.
E ficamos a observar o que nos vem do passado remoto, feito por nós ou resultante do brinde etéreo, quando a nossa intervenção não se deu, contemplando o espetáculo de inteligência, que não se pode mensurar ou deduzir de onde veio, mas que nos mostra que o recheio, nem sempre somos os reais inventores.
Assim, pode ser que venha a certeza da sublime constatação de que o que nos chega sorrateiramente e de modo lento, mas incessante no avanço, tem haver com o balanço sincrônico de todo Cosmo, que funciona com a precisão de um suíço relógio, onde um possível precipício, não somos capazes de perceber.
É o que dá, termos um crânio esplendoroso nos neurônios, mas que só sabemos utilizar seus meros dez por cento reais e puramente animais. E chamamos de loucos os que viajam além desse termômetro, que rompem esse tênue mar represado, como se estivéssemos a olhar de um cimo, sem saber quando o sino vai tocar em badaladas.
E é incrível, como a agulha tem um camelo, para que passe um fino pêlo, mas que nos exige o equilíbrio nas mãos. Pois se estivermos apenas sentados num camelo, em qualquer dia, de dezembro ou janeiro, das calendas tão humanas, nós poderemos imaginar do quanto em pirâmides teimosas, nós nos colocamos sempre em prova de onde pretendemos alcançar.
Mesmo sabendo nossa breve temporalidade, o que devemos valorizar é o que levamos e o que deixamos como marcas num lugar, para quem nos suceda em crânios e sonhos, vendo o Sol em seu tamanho nos fotografar o sublime espectro.
Então, veremos o quão sublime é a solidão, a qual nos dá inspiração para refletir a sublime beleza que nos foi posta na mesa, para o degustar e o apreciar da criação.
Juntos a todos, irmãos de sangue ou caminhada, que nós agregamos na jornada, não se limitando apenas à noite ou ao dia, perante não só às águias ou às corujas que tudo espiam, mas com olhos penetrantes dos astrônomos em heresia, estaremos questionando tudo que há, pela mera curiosidade que nos dá loucura ou sanidade, para perguntar como será o que nem nos cabe julgar.
Publicada no Facebook em 02/02/2019