A CASA
Sonhei com uma casa em ruínas, e senti havia estado lá;
Uma sensação estranha de pertencimento me envolveu, algo difícil de explicar.
Havia um reencontro marcando nesta casa a muito tempo, que eu não poderia evitar.
Em cada ruína escura, as lembranças sussurravam baixinho,
Meus passos seguiam, guiados por um velho caminho.
Lá fora, com estranheza, procurei o jardim escondido,
Mas ao encontrá-lo, estava abandonado, tão diferente do que havia sentido.
Eu apenas continuei, tentando encontrar;
Naquele momento eu não compreendia.
Eu seguia me perguntando: Onde esta?
Ansiosa pela busca, adentrei mais fundo,
Sem olhar para trás, segui sem temor.
Abri uma porta que rangia no escuro,
E encontrei um armário, repleto de dor.
Chegando mais perto uma luz se acendeu;
Não era lembrança, nem passado. Era eu.
Um outro eu que eu ocultava,
Assim como todas essas lembras, dores, passado e essa casa.