HISTÓRIAS MALUCAS

Hoje, dia 13 de fevereiro de 2020, Paula, Maurício e o netinho estiveram jantando aqui em casa. Vico estava louco para rever o guaipeca PELÉ, que continua um doce. Pedimos uma pizza, bebericamos e, lá pelas tantas, o netinho queria que eu contasse minhas histórias para ele. Narrei várias, como aquela que vocês já devem ter lido do “AINDA É CEDO”: ele adorou. Já estava quase sem voz quando contei esta, de uns dois ou três anos, numa viagem, que eu Déia e os cachorrinhos fizemos à noite para GRAMADO. Percorríamos um trecho de início de subida da serra em que não se podia ultrapassar. Meu carro é relativamente potente e costumo andar rápido. À minha frente seguia um veículo em ritmo mais lento e, por muitos quilômetros, não tinha chance segura de ultrapassá-lo. Pressionava, sem exageros, mas nada, aquele carro não aumentava suficientemente a velocidade. Confesso que já estava ficando ansioso. Em determinado momento, dito veículo desviou por um caminho à direita, num largo semicírculo, mas instintivamente eu o segui bem próximo. Quando, vários metros depois, dei-me conta que voltáramos à estrada estreita, compreendi que ele fizera o desvio justamente para me liberar o caminho, mas quis o destino que eu continuasse na sua cola. Era tarde para lamentar a patetice, então, morremos de rir, na época e hoje, relembrando a indiada rodoviária.