A morte de Gugu Liberato

Orlando é uma cidade localizada na região central do estado da Flórida, Estados Unidos, com um clima subtropical quente e úmido, e conta com cerca de 250 mil habitantes. Nos arredores de Orlando encontra-se o Walt Disney World, o maior parque de diversão do mundo. Por conseguinte, é a cidade mais visitada dos Estados Unidos e a segunda do mundo, com mais de 50 milhões de turistas por ano.

Por sua infraestrutura é o destino de muitos brasileiros ricos e famosos, que compram casas e apartamentos em busca de conforto, segurança e anonimato. Dentre os seus moradores, Gugu Liberato, apresentador da Record TV, que no dia 20-11-2019 (quarta-feira) caiu de uma altura de cerca de 4 metros enquanto andava pelo sótão da casa com o intuito de fazer alguma manutenção eletrodoméstica e onde havia algumas partes em gesso; e segundo sua esposa Rose Miriam, que é médica e fez os primeiros socorros e acionou o serviço de ambulância, ele bateu com a cabeça em uma escada de ferro. Na sexta-feira (22) os médicos constataram a morte cerebral.

Antônio Augusto Moraes Liberato nome de registro de Gugu Liberato, nasceu na cidade de São Paulo, em 10-04-1959, era o filho caçula de um caminhoneiro e de uma vendedora de roupas, ambos vindos de Portugal. Aos catorze anos após escrever algumas cartas para o Silvio Santos, dono do SBT, conseguiu uma entrevista e um emprego como assistente de produção no programa Domingo no Park. E ganhou notoriedade ao apresentar programas como o “Viva a Noite”, o “Sabadão Sertanejo” e o “Domingo Legal” entre 1993 e 2009, quando se transferiu para a Record TV, onde apresentava o programa “Canta Comigo”. Deixa esposa e três filhos.

Por ser uma pessoa simpática e um apresentador de televisão muito querido, a notícia de sua morte causou comoção entre parentes, amigos e fãs, inclusive nas redes sociais na internet, onde muitas pessoas comentam que este ano que se finda já está marcado com o passamento de muitas celebridades da TV. Na verdade, tratar-se-á de uma ilusão de ótica, porque a morte não faz acepção de pessoas, todo mundo tem a sua hora de partir independentemente da sua posição social. Acidentes fatais são inevitáveis, e são um mistério que só Deus pode explicar.

Neste mundo nada acontece por acaso, isto é, sem a vontade ou permissão de Deus. Nascemos e morremos conforme os planos do Criador, ou seja, não somos os donos de nossas vidas. Tudo é passageiro. Assim como viemos assim partiremos, sem nada podermos levar. O importante é partirmos com o dever cumprido de termos amado a Deus e o próximo como a nós mesmos, porque só amor pode nos levar ao Céu onde termos uma nova vida e um corpo glorificado. A cada dia que vivemos, temos um dia a menos de vida. O importante é vivermos e morrermos com dignidade, sem devermos nada a ninguém, e deixarmos boas lembranças.

Destarte, viver muito não é nenhuma virtude assim como viver pouco não é nenhum demérito. Todo mundo tem uma missão boa ou ruim para cumprir, e a morte é apenas uma consequência da vida, do modo que vivemos. Jesus Cristo, o Filho amado de Deus, depois de cumprir a sua missão aqui na Terra, morreu com apenas 33 anos. O certo é que todos nós um dia vamos morrer, ninguém vai ficar para a semente, pois tudo o que é vivo, morre. O que não é consequência da vida é a nossa crença em Deus, o Criador e Mantenedor de nossas vidas, e que nos dá sabedoria e força para vivermos além da morte. Enfim, o mais importante termos uma boa religião para não temermos a morte, mas vê-la como uma passagem para uma nova vida ou vida eterna.

Goiânia, Goiás, 23-11-2019

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 25/11/2019
Reeditado em 25/11/2019
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