Palavra Solta – o fim do mundo
Palavra Solta – o fim do mundo
*Rangel Alves da Costa
Não sei, e juro que não sei, até onde esse mundo. Há uma certeza, porém: o seu fim será imposto pelo próprio homem. Não será preciso castigo divino, peste, catástrofe apocalíptica, nada disso, pois será o homem o destruidor de seu próprio mundo. Ora, se tudo for ocorrendo no passo de agora, com tudo seguindo em frente, chegará um tempo que a bolha-mundo não mais suportará. E explodirá. Em todos os aspectos da vida há um desregramento sem fim. Até onde vai devassidão, a falta de vergonha a safadeza? Até onde vai a violência, a brutalidade, os horrores do terrorismo? Até onde vai a fome não combatida, o genocídio não combatido, a morte relegada de inocentes? Até onde vai o tráfico, o vício, a perdição de muitos? Lógico que chegará o dia da exaustão. E é o homem que aprimorando, através de usos imprestáveis e costumes deploráveis, para se ir diminuindo até desaparecer.
Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com