UMA FOTO DE PERFIL
A cada evento familiar, mesmo quando estou ausente, ressurge esta historieta, que já narrei aqui no Facebook, de patetice aguda que me aconteceu há não muito tempo. Volto a contá-la para que definitivamente se esgote, não que me importe, já que outras ainda virão. Não sou como aquele “borracho” que só alardeia as bebedeiras, mas não os tombos que leva. Quando instalei a internet em Gramado, ultimei a transação através do What’s Up da Andréa, pois já tinha deixado claro à gerente de vendas da Bitcom que eu não possuía, não curtia e não queria dito aplicativo. Havia visitado a empresa lá, mas só em Porto Alegre tomei a decisão final. Meu celular nem tem internet: é aquele pequeno e maravilhoso Nokia 3.2, com muito mais de dez anos. Mas a moça insistiu em concretizar tudo através do aplicativo da minha mulher. Seria simples. Mandei cópias de documentos assinados, todos os dados requeridos e, lá pelas tantas, ela manda dizer que precisava de uma foto minha. Tudo bem, pedi para Déa bater e enviar. Imediatamente a vendedora responde que a foto tinha de ser de perfil. Bueno, fiquei de lado e a esposa sacou uma nova foto, agora de perfil, que logo remeteu. Aí, a vendedora/gerente didaticamente explicou que a minha foto deveria constar NO PERFIL DO WHAT’S para legitimar o negócio, ou seja, Andréa precisaria colocar minha fotografia em vez da dela própria e mudar temporariamente o nome do detentor do seu “perfil” virtual, a fim de que eu ali figurasse como se fora o titular. Rimos muito da confusão, eu nem sabia que o What’s também tinha perfil e jamais previra tais manobras. As fotos antes sacadas e remetidas viraram piada, minha filha pediu cópia de todos os diálogos e retratos e a coisa toda virou comédia pastelão. “Colonice” à parte, o esquema funcionou.