Café, vida e sexo, muito em comum. Sobre aromas e amores

Você me falou, preciso concordar: o bom nas pessoas é ver sintonia e poder conversar na boa, com-viver, curtir junto, o que? De tudo um pouco, dá. Note: passe bem um café, prepare, coe, faça. Passe bem uma vida, o sexo, prepare, coe, faça. Café pode ficar forte, ralo, fraco, bom. A vida? Pode vir com leite, vida com pão de queijo, pão com manteiga, da máquina, do coador. O sexo? Nem frio, nem morno, não cola. Uma vida requentada? Não vira. E com o café, idem, não pode. Tem que reconhecer. Há quem goste do café amargo. Ou quem aprecie o adoçado. Sexo expresso, vida cappuccina? Café puro, pequeno ou duplo? Adocicar o amargo da vida é re-viver, no sexo? Também provar o gosto, o cheiro, da marca nova, espalhar aromas e amores no mundão.

Com pessoas queridas, se sentir o momento, não espere. Se deixe intuir. Diga tudo. Saiba como é foda alguém recordar algo bom de ter estado com você. O que é que fará ela ou ele lembrar de você? Dance a novidade, espalhe aroma de ousadia por onde anda. Seja lembrado por isso, por coisas boas. Não faça como aquele cara estranho lembrado por espalhar apenas merda por onde passa. Triste...

Multiplique felicidade. Sim, tem que se jogar pleno no sexo, se dê pra valer no que faz. Tal o café, garrafa cheia. Sem meias medidas.

Sinta da vida o aroma, do sexo a textura e a quentura.

Do café, conheça desde o pé, o pó. Cada pessoa tem seu jeito de fazer, de querer. Em tudo na vida, no sexo, a qualidade, o gosto, o gozo, o modo de sentir, de dar, receber ou pedir. Dê aroma, beba lembrança boa, satis-faça um café e socialize!

CWB-Primavera/17