A caminho, caminhemos nós
Antonio Feitosa dos Santos
Quando do alvorecer da vida, iniciamos nossa caminhada rumo ao destino final, reservado a todos os seres vivos, demasiadamente cedo ou tarde, todos chegaremos lá.
Durante essa aventura, que é a vida, trilhamos caminhos e veredas, nem sempre livres de obstáculos. É uma viagem de caminhada única, não podemos retroceder e tão pouco parar.
A importância dessa ida sem volta estar no que tange a garimpagem ou não de valores, ao longo do percurso que nos é concedido.
Àquele que bem semeia em seu percurso é quase certo, desfrutar de sombras, colher flores e bons frutos, mas aos que semeiam joio, é impossível colherem trigo. Aos que nada semeiam é provável colherem espinhos e ervas daninhas, dificultando assim, o trajeto que lhes foram dados.
Apesar dessa realidade, não estamos aqui para nos render a uma verdade, que ainda assusta e comove a pessoa humana. Mesmo porque há muitas outras coisas, para considerarmos nessa viagem.
A natureza procurou compensar o preambulo da jornada humana com as mais variadas formas compensatórias. Logo a capacidade individual de florir a vida é admirável.
Nas manhãs dos nossos dias, temos o arrebol de belos amanheceres ensolarados. Ouvimos os gorjeios da passarada, admiramos as gotas de orvalhos sobre as verdes folhas e as flores, exalando seus perfumes inebriantes sobre as nossas narinas.
E que prazer é o despertar da natureza diante dos nossos olhos. Deste a minúscula joaninha, aos mais diversos das criaturas terrenas. Vê o cair da chuva e o rolar das águas, descrevendo os seus próprios caminhos, sem se importar com as tentativas de empecilhos por quem quer que seja.
O arco traçado pelo sol de um lado ao outro da terra e a beleza crepuscular do sol, quando penetrando o seu esconderijo sobre o horizonte.
Vem a noite, o luar e as estrelas, a brisa fria e de manso, toca a face de quem vagueia os concretos caminhos, ruas e vielas do mundo real e da vida que segue.
A noite é a escuridão que passa e logo vem a claridade do dia. Ainda bem, não foi a escuridão eterna do corpo, tão pouco ainda, a liberdade da alma para a dimensão espiritual. A viagem continua, a caminhada estar de pé. Caminhemos nós.
Rio, 03 10 2019
Feitosa dos Santos
Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 3/10/2019 às 16h13
Mais Blog Feitosa dos Santos - Prosas & Poemas
Antonio Feitosa dos Santos
Quando do alvorecer da vida, iniciamos nossa caminhada rumo ao destino final, reservado a todos os seres vivos, demasiadamente cedo ou tarde, todos chegaremos lá.
Durante essa aventura, que é a vida, trilhamos caminhos e veredas, nem sempre livres de obstáculos. É uma viagem de caminhada única, não podemos retroceder e tão pouco parar.
A importância dessa ida sem volta estar no que tange a garimpagem ou não de valores, ao longo do percurso que nos é concedido.
Àquele que bem semeia em seu percurso é quase certo, desfrutar de sombras, colher flores e bons frutos, mas aos que semeiam joio, é impossível colherem trigo. Aos que nada semeiam é provável colherem espinhos e ervas daninhas, dificultando assim, o trajeto que lhes foram dados.
Apesar dessa realidade, não estamos aqui para nos render a uma verdade, que ainda assusta e comove a pessoa humana. Mesmo porque há muitas outras coisas, para considerarmos nessa viagem.
A natureza procurou compensar o preambulo da jornada humana com as mais variadas formas compensatórias. Logo a capacidade individual de florir a vida é admirável.
Nas manhãs dos nossos dias, temos o arrebol de belos amanheceres ensolarados. Ouvimos os gorjeios da passarada, admiramos as gotas de orvalhos sobre as verdes folhas e as flores, exalando seus perfumes inebriantes sobre as nossas narinas.
E que prazer é o despertar da natureza diante dos nossos olhos. Deste a minúscula joaninha, aos mais diversos das criaturas terrenas. Vê o cair da chuva e o rolar das águas, descrevendo os seus próprios caminhos, sem se importar com as tentativas de empecilhos por quem quer que seja.
O arco traçado pelo sol de um lado ao outro da terra e a beleza crepuscular do sol, quando penetrando o seu esconderijo sobre o horizonte.
Vem a noite, o luar e as estrelas, a brisa fria e de manso, toca a face de quem vagueia os concretos caminhos, ruas e vielas do mundo real e da vida que segue.
A noite é a escuridão que passa e logo vem a claridade do dia. Ainda bem, não foi a escuridão eterna do corpo, tão pouco ainda, a liberdade da alma para a dimensão espiritual. A viagem continua, a caminhada estar de pé. Caminhemos nós.
Rio, 03 10 2019
Feitosa dos Santos
Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 3/10/2019 às 16h13
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