Modéstia à parte, eu nunca fui esperto
Toda vida fui ou procurei ser um sujeito prático, objetivo. Na real, me vejo igualzinho a Jout Jout naquele seu vídeo – também nunca soube suportar direito qualquer tipo de joguinhos, charminhos, ou outros tipos de merdinhas que o equivalha. Em outras palavras, nunca cheguei a desenvolver, isso até hoje, certo grau de malicia que parece ser necessário para lidar, tratar com as terceiras, quartas, quintas intenções de algumas pessoas que estiveram a minha volta, nesses meus trinta e poucos anos de existência.
Meu negócio sempre foi “sim ou não”, “agora, já ou nunca”. Algo como, “se você quer e eu quero, então vamos fazer, porra”.
Não sei como explicar direito o motivo, mas realmente nunca tive muita saco para delongas ou coisa parecida. Porém, isso não significa necessariamente que, ao longo de todos esses anos, eu não tenha aprendido a esperar (mesmo que as vezes, a duras penas). O fato é que prefiro as coisas diretas e claras, sem trapaças. E claro, sem intenção de crueldade (pois, particularmente, não consigo entender a maldade gratuita). E mesmo que, como diz o ditado, de boas intenções o inferno esteja cheio, e eu procure sempre fazer o bem - certamente em alguns casos, seria mais sábio manter o silêncio, ou, ser um pouco mais cauteloso.
Em todo caso, de repente, eu sou apenas mais um idiota.