Predição de Nostradamus
Com a permissão do distinto leitor, reescrevo com oportunos acréscimos e considerações, decorrentes da passagem do tempo, a crônica acima intitulada, produzida em 12.09.2009.
Transcorridos dez anos, repriso-a ciente de que o renomado astrólogo, médico e matemático francês, Michel de Nostradame, conhecido pelo codinome de Nostradamus, referia-se ao Brasil em determinada predição.
Nostradamus nasceu em Saint Rémi de Provence, no sul da França, no dia 14 de dezembro de 1503. Era portador de um mal inflamatório nas articulações, conhecido por gota, enfermidade que também me aflige, periodicamente. Nossa semelhança fica por aqui.
Em 2 de julho de 1566, aos 63 anos, ele partiu para os páramos celestiais, deixando seus seguidores órfãos de suas confirmadas predições, entre elas a morte do rei Henrique II, em 10 de julho de 1559, e o fim da monarquia francesa, em 1792.
Em 1793, durante a Revolução Francesa, soldados contrários à monarquia arrombaram o túmulo do profeta e espalharam seus ossos pelo chão. Sabedores de que ele havia predito o fim da monarquia, recolheram seus restos mortais ao caixão, retornando-o ao mausoléu que continha o seguinte epitáfio, escrito por sua viúva:
"Aqui estão os restos mortais do mui ilustre Michel de Nostradame, o único, na opinião de todos os mortais, cuja pena, quase divina, foi digna de escrever os futuros acontecimentos que hão de acontecer no mundo inteiro".
Fragmentos de uma profecia do famoso vidente, constantes de uma de suas Centúrias (coletânea de narrativas históricas dividida em séculos), cuja autenticidade desconheço, me foram remetidas por e-mail. Eis o seu conteúdo:
"Próximo do terceiro milênio, uma besta barbuda descerá triunfante sobre um condado do Hemisfério Sul, espalhando desgraça e miséria. Será reconhecida por não possuir um dos membros superiores completos. Trará com ela uma horda que dominará e exterminará as aves bicudas e implantará a barbárie por muitas datas sobre um povo tolo e leviano".
Comentando esse vaticínio com certo amigo, experiente analista, crítico de mancheia, profundo conhecedor das mazelas que acometeram o Brasil a partir de 2002, com a ascensão dos petistas ao poder, ouvi dele, o seguinte:
– Bolsa família, mensalão, corrupção desenfreada, ausência do dedinho... Meu Deus! Não é coincidência! Os tucanos... Que horror! Não tenho dúvidas, amigo, é ele! E aquele povo tolo e leviano somos nós.
Embora respeite esse amigo por suas substanciosas análises críticas, fiquei na dúvida. E você, leitor, em sua opinião, é ele? (você sabe quem). Por favor, ajude-me a esclarecer essa impressionante profecia de Nostradamus!
Em sendo ele, como tudo indica, o que será dos justos, meu Deus? Ele retornará ao nosso convívio? Com a Justiça que está aí, é bem possível! Faz medo, não é verdade?
O extermínio das “aves bicudas”, segundo a profecia acima mencionada, se já não ocorreu totalmente, está por se confirmar. Os Tucanos da política brasileira encontram-se agonizantes. O eleitor já lhes decretou a morte por absoluta ausência de votos.
Não tenho conseguido dormir com a ideia do retorno da besta, barbuda ou não. Aliás, ela poderá depilar o rosto para enganar novos incautos.
Até quando serei atormentado pela previsão de Nostradamus? Minha esperança está nas mãos do capitão. Ele, com a ajuda de Deus, porá fim a ameaça vermelha que nos incomoda há anos.