Dilema
Desperto-me, um susto tenho ao saber que já era nove horas da madruga. Acharam estranho, com esse tempo parecendo um lusco-fusco, a impressão que se tem é que estamos de madrugada. Olho para o firmamento forrado com seu véu cinéreo, o vento aumentou a sua intensidade com certeza a frente fria chegou.
Olho para a casa grande e vejo que a porta dos fundos está aberta, resolvo então desejar a sua moradora um belo dia, tamanho foi o susto que ela levou ao se deparar comigo, poxa será que sou tão assustador assim?
Refeito do susto, ela me convida para tomar um café, sem muito hesitar, vou logo aceitando o seu convite, afinal de contas um todinho quente de manhã não faz mal a ninguém. Depois de aquecido o peito, agradeço e parto rumo ao meu aconchego.
Ao passar debaixo do pé de conde, ouço um pio, olho para cima e vejo um solitário canário, então me lembrei que ainda não tinha colocado a sua comida, vou até o armário pego a canjiquinha e esparramo pelo chão. Não demorou nem um minuto e os passarinhos estavam degustando sua preciosa quirela. Onde esses engraçadinhos estavam escondidos, pois num piscar de olhos encheram o quintal.
Agora refugiado daquele tempo frio, estou na minha câmara, trazendo comigo um impasse. Isso mesmo, um impasse, pois carrego dento do meu peito duas paixões, e com certeza, se eu me dedicar de mais a uma, certamente a outra aborrecer-se-á, e como fazer para manter intacto o fogo por essas duas paixões. Depois que comecei a escrever, tenho observado que tenho diminuído o meu tempo de leitura, isso de certa forma tem me preocupado. Com isso não quero dizer que depois que passei a ter contato com a Escrita, parei de ler, continuo sim lendo, só que mais pela internet.
Todavia como amante do livro, sinto falta do livro físico, aquele que a gente pode pegar, tocar e cheirar. Diante de tudo que foi exposto, trago até vós esse dilema, como eu poderia fazer para que nem a Escrita e nem a Leitura seja prejudicada?
Desperto-me, um susto tenho ao saber que já era nove horas da madruga. Acharam estranho, com esse tempo parecendo um lusco-fusco, a impressão que se tem é que estamos de madrugada. Olho para o firmamento forrado com seu véu cinéreo, o vento aumentou a sua intensidade com certeza a frente fria chegou.
Olho para a casa grande e vejo que a porta dos fundos está aberta, resolvo então desejar a sua moradora um belo dia, tamanho foi o susto que ela levou ao se deparar comigo, poxa será que sou tão assustador assim?
Refeito do susto, ela me convida para tomar um café, sem muito hesitar, vou logo aceitando o seu convite, afinal de contas um todinho quente de manhã não faz mal a ninguém. Depois de aquecido o peito, agradeço e parto rumo ao meu aconchego.
Ao passar debaixo do pé de conde, ouço um pio, olho para cima e vejo um solitário canário, então me lembrei que ainda não tinha colocado a sua comida, vou até o armário pego a canjiquinha e esparramo pelo chão. Não demorou nem um minuto e os passarinhos estavam degustando sua preciosa quirela. Onde esses engraçadinhos estavam escondidos, pois num piscar de olhos encheram o quintal.
Agora refugiado daquele tempo frio, estou na minha câmara, trazendo comigo um impasse. Isso mesmo, um impasse, pois carrego dento do meu peito duas paixões, e com certeza, se eu me dedicar de mais a uma, certamente a outra aborrecer-se-á, e como fazer para manter intacto o fogo por essas duas paixões. Depois que comecei a escrever, tenho observado que tenho diminuído o meu tempo de leitura, isso de certa forma tem me preocupado. Com isso não quero dizer que depois que passei a ter contato com a Escrita, parei de ler, continuo sim lendo, só que mais pela internet.
Todavia como amante do livro, sinto falta do livro físico, aquele que a gente pode pegar, tocar e cheirar. Diante de tudo que foi exposto, trago até vós esse dilema, como eu poderia fazer para que nem a Escrita e nem a Leitura seja prejudicada?