AGORA CHEGA
Terminou o DIA DAS MÃES, com as mais justas e calorosas homenagens, mas temos de enfrentar agora a pauta de inverno – que ainda não apresentou nem mesmo o seu “prefixo” - e as célebres férias de julho. No meu horizonte particular, existe sempre GRAMADO, o que não impede certo desejo de alguma neve no Exterior, ao menos por uma semana. O problema é que julho é período de alta estação, com preços astronômicos nos principais centros turísticos, sem falar no valor crescente do dólar em relação ao depauperado real. No entanto, as férias da mulher são em julho. Se fossem em meados ou fins de agosto, a coisa seria mais palatável. Mas ela faz aniversário em 03 de agosto e meu enteado estará voltando da Austrália, onde ficou mais de ano, justamente na ocasião. Portanto, esta alternativa é também complicada: não dá pra ficar num entra e sai. Como estamos sempre reformando isto ou aquilo e adquirindo um ou outro móvel um pouco mais significativo, a tendência é dose maciça de Gramado, que é muito bom junto à lareira, com fundido de queijo, bom vinho e amigos. Duas grandes vantagens, inclusive: possibilidade de convivência serrana também com netos e desfrute constante da presença dos três cachorrinhos. Deslocamentos mais seguidos não assustam, já comprei carro novo para isto. Então, meus amigos, a questão agora é como usufruir adequadamente as delícias do inverno. Sem jogar dinheiro pela janela. Há passeios coloniais interessantes em Gramado, que não fizemos, e a mulher eventualmente assinala que seria bom fazer aquela rota do vinho em Bento Gonçalves, que aproveitei parcialmente há vários anos. Não conheço o Templo Budista e gostaria de circular por São Francisco de Paula, onde fui gerado. É o cardápio que visualizo por ora, basta vencer a preguiça. Talvez não seja melhor do que ir à Patagônia, mas tudo a seu tempo.