O RIO CONTINUA LINDO
O Rio, não é so de Janeiro. É de fevereiro, e é também de Março até dezembro.
É de chapéu de verão, e de cartola de canção. É do morro e do asfalto, das laranjeiras e da mangueira, é do calor que provoca arrepios, ao ver a garota de Ipanema, de Copacabana, do leme, do meyer, da Vieira Solto, que chega prender a respiração de quem a ver desfilar exibindo suas curvas na reta da imaginação de todos.
O Rio, o Rio é Caxias, Belford Roxo, Xerem, Santa Cruz, Saracuruna, e também um pedaço da Rua Manaus em Campos Elíseos, logo ali na baixada.
É guitarra e é pandeiro, é prato raso e prato fundo (depende da sua fome) servido ali no Castelo.
O Rio, Ahhh o Rio! O Rio é o largo do Machado bem afiado, é o chopp sem colarinho na tulipa suada ali no Garota, na bofetada, ou no sindicato do Chopp logo ali, em baixo do canta galo.
O telecoteco do Sargenteli, ainda provoca saudades cheio de ziriguidum e ainda é possível ouvir um samba de Carlos Cachaça no largo da carioca, nos arcos da lapa, na agitada feira de São Cristóvão lendo ouvindo ou cantando um bom cordel, ou onde as lembranças seja capaz de te levar.
O Rio é um pouco de tudo isso e mais um gigante adormecido melado num pão de açúcar onde uma pedra lá na Urca possa te mostrar o sabor de ver e sentir tanta beleza, espiada pelo Cristo e batizado por Bastião.
Carlos Silva