O amor não é obsessão
Hoje em dia há muitas pessoas que dizem que toda forma de amor é válida, que o importante é ser feliz. O amor só tem uma forma, com regras a serem cumpridas, como tratar com ternura e carinho, e não desviar nem para direita nem para a esquerda. O amor vem de Deus. Deus vê tudo.
Quem ama não deve pregar a liberdade sexual e a propagação do desejo carnal. Quem não ama não acreditam em religiões que condenam as práticas obscenas contrarias à Natureza, como pornografia; adulteram o sexo com posições inadequadas e uso de drogas, comercializam o sexo, e criam a sua própria religião e leis.
O problema não está no sexo em si nem noutra forma de contato físico, mas na mente da pessoa que pode estar viciada. A pessoa em questão quer se apegar a alguém para fugir da depressão, ser forte e se proteger. Há casos de obsessão em que uma pessoa faz da outra sua refém e escrava sexual mesmo sem ter ereção ou orgasmo.
Há relatos de casos em que uma pessoa muda de sexo para se sentir feliz e é frustrada; por isso a pessoa que pretende mudar de sexo precisa passar por uma avaliação mental. Há história de pessoas que deixam os seus cônjuges para viverem uma relação homoafetiva e se dizem felizes. Mas muitas voltam a seu estado de origem, constituem famílias e são felizes de verdade.
Na verdade, o amor não tem sexo, nem idade, nem cor, nem raça. O amor é inocente como uma criança; por isso os anjos são representados por crianças. O sexo é apenas uma ferramenta de prazer e procriação. Com a velhice ou doença o desejo sexual acaba e o que resta é a amizade. Com o tempo tudo desmorona e voltamos ao pó, para servirmos de esterco para as plantas.
O amor não é contato sexual, é sentimento de afinidade e de proteção. Todo amor erótico deve ser fraternal em primeiro lugar. A vida não é feita só de prazer, temos que estudar e trabalhar para progredirmos, e temos que ter uma boa religião para crescermos espiritualmente. Num relacionamento afetivo, temos que caminhar de mãos dadas e termos Deus em nossos corações para sermos felizes. Se não tivermos Deus em nossas vidas, o nosso amor não é amor, é apenas um sentimento de obsessão que gera violência e morte.
Goiânia – GO., 12 de fevereiro de 2019