Retornar é Preciso IV
Itália
Sardenha
No dia 4 de julho de 2018, deixamos Saint Claude com destino a Genebra, de onde voamos a bordo de aeronave da empresa Easyjet para a cidade de Olbia, na Sardenha.
A Sardenha é uma ilha que vale a pena conhecer. Situa-se no Mar Mediterrâneo, com 24.100 km² e população de 1.648.000 habitantes. Está localizada entre as penínsulas Itálica e Ibérica, ao sul da Córsega. Seu território é constituído de montanhas cuja altitude mede entre 300 e 1.000 metros.
A região é detentora de praias famosas, constituídas de areia fina e águas transparentes, circundadas de baías e de maravilhosos arrecifes. O azul do mar é incrivelmente belo, exibindo tonalidades inimagináveis.
Uma curiosidade relativa à população do lugar dá conta de que homens e mulheres chegam a superar os 110 anos de idade. Em outubro de 2014, uma equipe de cientistas da Universidade de Montreal, no Canadá, participou de minucioso estudo sobre a longevidade dos sardos.
Durante nossa estada nessa ilha paradisíaca, ficamos hospedados no Hotel Palumbalza, estabelecido no Golfo Della Mariella. Trata-se de estabelecimento confortável, bastante amplo, frequentado por um sem-número de turistas, alguns, pelo visto, bastante endinheirados. A exceção éramos nós, brasileiros de classe média, que ousamos desfrutar das regalias oferecidas por tão expressivo ambiente.
Em Olbia, alugamos dois veículos que nos serviram de transporte até o dia 8 de julho, quando viajamos à Paris, cidade pretendida por dez entre dez turistas ávidos por desfrutar de seus encantos mil. A viagem à Paris foi efetuada por via aérea. Nossos passeios pela capital francesa serão narrados mais adiante.
Nesta oportunidade, falarei da cidade de Olbia. Direi, embasado em pesquisas ulteriores, o mínimo para transmitir ao complacente leitor a origem dessa cidade fundada pelos fenícios e sucedida pelos cartagineses até passar ao domínio romano. Com a derrocada do Império Romano, Olbia foi invadida no século V pelos vândalos, povos bárbaros de origem germânica. Eles sobrepujaram os romanos e saquearam Roma, subtraindo-lhe as mais expressivas obras de arte de seu rico e milenar acervo.
A restauração de Olbia ocorreu a partir do século XI, época da construção da igreja dedicada ao protetor da cidade, São Simplício.
Foi na região da Sardenha que desfrutamos de agradáveis momentos, percorrendo exuberantes locais. Destacam-se as praias de Porto Istana, Pittulongu, Spalmatore, Golfo de Orosei e as piscinas naturais próximas à Ilha de Molara.
Participamos de banhos nas águas azuis do Mediterrâneo, empreendemos passeios por belos recantos e efetuamos incursões aquáticas pelo mar ingente, a bordo de balsa alugada na marina no hotel onde estávamos hospedados. Estivemos, ainda, no Pevero Golf Club, na praia de Capriccioli.
As maravilhas vislumbradas naqueles poucos dias insistem em não migrarem de nossas retinas, poluídas de tanta beleza natural. Hoje, ao escrever estas memórias, já faço planos para retornar a tão maravilhoso e expressivo recanto.
Até o próximo capítulo, caro leitor, quando discorrerei sobre visitas à Paris, destacadamente a respeito de passeios a deslumbrantes lugares como o rio Sena, Torre Eiffel, Jardim das Tulherias, Champs Elysées, Praça da Concórdia, Catedral de Notre Dame... Também, narrarei visitas ao Palácio de Versalhes e a seus esplendorosos jardins, Museu do Louvre, Museu d´Orsay e muito mais.
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Lamento o leitor não ter acesso às fotografias coloridas desses maravilhosos lugares. As fotos a que me refiro, encontram-se reproduzidas no livro que escrevi sobre esta fascinante viagem. Reproduzi-las aqui, seria difícil ou mesmo impossível fazê-lo, haja vista as dificuldades de processamento cibernético. Por serem muitas, tornaria o processo lento e inexequível. Agradeço sua compreensão.
Até o próximo capítulo, que será bem substancioso!