UM DIA, UM RIO.
Eu ouvia o barulho do rio, da água eu sentia o cheiro, o vento tocava a relva Balançando a vegetação, trazia a brisa mansa, tocava refrescava trazendo o sabor na respiração. Eu ouvi os alaridos, vozes em tons aflitos. Eu vi este rio correndo imagem horrível que causa dores vi cenas de desespero em atos de desamores. Como se tivesse em ebulição, Águas barrentas rio a baixo correndo gemendo chorando, sem culpa se lamentando, os feitos trágicos do homem, sem preservar a vida, dejetos mortais escorrendo, machucando matando esfolando, misérias em profusão.
Eu vi gente morrendo, Animais se afogando, o nível de lama subindo, criança chorando cadê mamãe, em lágrimas desvanecendo a tudo se consumindo em jorro impetuoso fatal, vi as margens se afastando, o leito do rio se expandindo, árvores casas coqueiros, meu mundo desabou por inteiro, tudo se esmiuçava como máquina trituradora, humanos pedindo socorro, o mundo todo acabando nesta argila mortal.
O diluvio da maldade, em tom enegrecido, pintou a cena visionário sombrio, os seres ali soterrados se foram por esses caminhos, agora escurecidos pra nunca mais voltar, a densa camada de lama bloquearam os caminhos de volta, um suplício sufocante sem chance de respirar.
.Agora morreram se todos, corpos desapareceram como Uma batalha final, em meio ao aguaceiro, sem vida, sem nada, sem amigos, abrigos, sem paixões, amores e moradas.
Morreu o rio, morreu a gente, os peixes, os pássaros agora sem pluma nas asas não sabem mais voar, os ninhos submergidos com ovos, flores, sementes de uma vida, filhotes, todos petrificaram, a paisagem desapareceram no descortinar desse palco, no raiar do novo dia.
Antônio Herrero Portilho
Eu ouvia o barulho do rio, da água eu sentia o cheiro, o vento tocava a relva Balançando a vegetação, trazia a brisa mansa, tocava refrescava trazendo o sabor na respiração. Eu ouvi os alaridos, vozes em tons aflitos. Eu vi este rio correndo imagem horrível que causa dores vi cenas de desespero em atos de desamores. Como se tivesse em ebulição, Águas barrentas rio a baixo correndo gemendo chorando, sem culpa se lamentando, os feitos trágicos do homem, sem preservar a vida, dejetos mortais escorrendo, machucando matando esfolando, misérias em profusão.
Eu vi gente morrendo, Animais se afogando, o nível de lama subindo, criança chorando cadê mamãe, em lágrimas desvanecendo a tudo se consumindo em jorro impetuoso fatal, vi as margens se afastando, o leito do rio se expandindo, árvores casas coqueiros, meu mundo desabou por inteiro, tudo se esmiuçava como máquina trituradora, humanos pedindo socorro, o mundo todo acabando nesta argila mortal.
O diluvio da maldade, em tom enegrecido, pintou a cena visionário sombrio, os seres ali soterrados se foram por esses caminhos, agora escurecidos pra nunca mais voltar, a densa camada de lama bloquearam os caminhos de volta, um suplício sufocante sem chance de respirar.
.Agora morreram se todos, corpos desapareceram como Uma batalha final, em meio ao aguaceiro, sem vida, sem nada, sem amigos, abrigos, sem paixões, amores e moradas.
Morreu o rio, morreu a gente, os peixes, os pássaros agora sem pluma nas asas não sabem mais voar, os ninhos submergidos com ovos, flores, sementes de uma vida, filhotes, todos petrificaram, a paisagem desapareceram no descortinar desse palco, no raiar do novo dia.
Antônio Herrero Portilho