Retornar é Preciso I
Caro leitor,
Conforme havia informado, estou de regresso à escrita. A partir de agora, darei continuidade ao envio de textos sobre temas do cotidiano e decorrentes das viagens internacionais que realizo para dar asas à imaginação e escrever mais frequentemente, atividade que muito me apraz.
Durante dias alternados, enviar-lhe-ei um capítulo do livro que escrevi sobre recente viagem às longínquas terras de além-mar. Serão seis capítulos. Os mais longos serão divididos em etapas. A narrativa tem por título "Retornar é Preciso". Tenho revisitado certos lugares, não apenas por me sentir saudoso, mas, para obter novas informações, incompletas ou omitidas em oportunidades anteriores.
Os parágrafos seguintes deste texto correspondem ao primeiro capítulo do livro "Renovar é Preciso", e tem por título "A Viagem".
O livro contém dezenas de fotografias dos lugares por onde passamos. Lamento que os textos enviados por capítulos não contemplem as referidas fotos. Enviá-las como integrantes dos textos seria inexequível, haja vista as dezenas de reproduções fotográficas. O processo tornar-se-ia lento, uma dificuldade que não saberei contornar. Perdoe-me, portanto!
A Viagem
Esta foi a décima quinta viagem internacional empreendida por mim e minha esposa, ao longo dos últimos 25 anos. Nesse período, visitamos importantes cidades de 24 países, localizados em quatro Continentes: América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia. Algumas dessas excursões foram realizadas na companhia de filhos, nora e genros, enquanto outras contaram com a participação de pessoas de nosso círculo de amizade.
No dia 28 de junho de 2018, efetuamos novo passeio à Europa, acompanhados de nossa filha caçula, do genro e de dois netinhos, além de um casal amigo e seus dois filhos. Foram dias agradáveis, destinados a rever lugares visitados anteriormente e a conhecer novas paragens, agora integrantes de nosso álbum de recordações.
Nosso périplo turístico contemplou visitas à Suíça, Itália, França, Portugal e Ponta Delgada, esta última situada no Arquipélago dos Açores, território português que a tem como sede administrativa da ilha principal, denominada São Miguel.
É sobre esses lugares que pretendo descrever, propondo-me narrar nossas andanças consubstanciando-as com citações históricas e fotográficas. As fotos exibidas ao final de cada capítulo revelarão detalhes do que, por omissão ou incapacidade descritiva, deixei de fazê-lo.
De Brasília, nossa terra por adoção, voamos inicialmente para Lisboa, em aeronave da TAP – Transportes Aéreos Portugueses. Alçamos voo às 17h20, disputando o vasto espaço celeste com alvíssimas nuvens flutuantes, companheiras da longa trajetória aérea efetuada durante nove horas e trinta minutos.
Às primeiras horas da manhã do dia 29 de junho de 2018, desembarcamos no aeródromo lisboeta, denominado Aeroporto Humberto Delgado, também conhecido por Aeroporto de Lisboa ou Aeroporto da Portela. Desembaraçadas as bagagens, aguardamos a lenta passagem do tempo para reinício da viagem rumo a Genebra, na Suíça. Enquanto isso, bisbilhotamos as vitrinas das lojas sem efetuarmos nenhuma aquisição.
Para não se sentir cansado, aguarde os capítulos subsequentes.