Havia uma facada no meio do caminho
Magno Malta tenta explicar a derrota e a perda do mandato de senador pelo Espírito Santo, Amém, por conta do atentado sofrido pelo então candidato e a agora presidente eleito Jair Bolsonaro. Declara que ao ver o impedimento do presidenciável em sair pelo Brasil em campanha por ter de obedecer à período de convalescença, assumiu as suas vezes e viajou no lugar dele. Alega, então, não ter podido cuidar da própria campanha. Diz agora que vai ser ministro de estado, ele que não quis ser o candidato a vice-presidente, e que até agora se encontra sem função, talvez sendo criado um ministério pífio para acomodá-lo: o ministério da família, que se criado de fato, seria o primeiro ministério igreja do país, diga-se, ministério evangélico, para quem sempre misturou política com religião. Mas vejamos o que nos diz sobre Magno Malta o general Mourão, eleito vice-presidente sobre o caso Malta:
“Ele deve estar à procura (de um ministério). É aquela história, ele desistiu de ser vice do Bolsonaro para dizer que ia ganhar a eleição para senador lá no Espírito Santo. Agora ele é um elefante que está colocado no meio da sala e tem que arrumar, né? É um camelo, é preciso arrumar um deserto para esse camelo.”.
Oras, Bolsonaro prometeu fazer um ministério composto por homens proficientes em suas áreas, e Magno Malta não é proficiente em área nenhuma. Caso seja inventado um ministério para o senador derrotado na eleição, isso será uma incoerência. Não se devem dar prêmios de consolação para quem merece ficar inconsolável. A derrota de Magno Malta no Espírito Santo, Amém, deveria servir a esse político para uma autocrítica, porque o que foi derrotado é tudo que ele representa: desde o moralismo falacioso até à sua inoperância como senador, que, ao que se saiba fez muito pouco pelo Espírito Santo que ele representava, e, aqui não se fala do Espírito Santo da Santíssima Trindade, mas sim da terra capixaba e dos capixabas que o rejeitaram, num significativo gesto contra o conservadorismo senil que Magno Malta representava.
“Ele deve estar à procura (de um ministério). É aquela história, ele desistiu de ser vice do Bolsonaro para dizer que ia ganhar a eleição para senador lá no Espírito Santo. Agora ele é um elefante que está colocado no meio da sala e tem que arrumar, né? É um camelo, é preciso arrumar um deserto para esse camelo.”.
Oras, Bolsonaro prometeu fazer um ministério composto por homens proficientes em suas áreas, e Magno Malta não é proficiente em área nenhuma. Caso seja inventado um ministério para o senador derrotado na eleição, isso será uma incoerência. Não se devem dar prêmios de consolação para quem merece ficar inconsolável. A derrota de Magno Malta no Espírito Santo, Amém, deveria servir a esse político para uma autocrítica, porque o que foi derrotado é tudo que ele representa: desde o moralismo falacioso até à sua inoperância como senador, que, ao que se saiba fez muito pouco pelo Espírito Santo que ele representava, e, aqui não se fala do Espírito Santo da Santíssima Trindade, mas sim da terra capixaba e dos capixabas que o rejeitaram, num significativo gesto contra o conservadorismo senil que Magno Malta representava.