Eleições 2018/2º turno

Pela manhã, por volta das 09 horas desloquei-me até uma escola na periferia de Goiânia distante cerca de 800 metros da minha casa, fui a pé mesmo (para exercitar-me um pouco). Diferente do primeiro turno havia poucos carros e pouca gente em volta da escola. Os portões ficam abertos das 08 às 17 horas. Não peguei fila, e diante dos mesários assinei uma lista, fui identificado com o meu dedo polegar e indicador (biometria), então liberado fui até a cabine e votei tranquilo para presidente da República, sendo que aqui em Goiás o governador foi eleito no primeiro turno.

Por todo o país, outros 147,3 milhões de eleitores vão comparecer às urnas. Em 13 estados e no distrito federal também acontecem eleições para governadores além da eleição para presidente. E em 19 cidades acontecem eleições para prefeitos consequência de anulação de diplomas ou cassação de mandatos. Conforme o TSE 500.727 eleitores brasileiros residentes em 171 cidades de 99 países também votam na eleição do presidente da República. Uma hora após o encerramento das eleições já devemos conhecer os nossos eleitos!

Estou satisfeito, pois cumpri a minha obrigação como eleitor e cidadão, e não votei em branco nem anulei o meu voto. Não devo declarar o meu voto, até porque o voto é secreto. Por outro lado, não sou filiado a nenhum partido político nem sou cabo eleitoral. Jamais quis ser candidato. Não tenho vocação. Minha vocação é observar. Não gosto de me envolver com política. E quando me envolvo é para cobrar alguma coisa na forma da lei ou então para elogiar algum trabalho.

Reconheço que a política é importante para qualquer país e nação, e a democracia é a forma de governo mais justa, porque o povo participa ao escolher os seus representantes. A corrupção existe em qualquer forma de Governo. Cabe a nós eleitores votarmos em candidatos certos, isto é, honestos e competentes, temos que pesquisar. Cabe também aos órgãos competentes, como Polícia e Poder Judiciário investigar e punir os políticos corruptos.

A verdade seja dita não podemos confundir eleição com expectativas, temos que estar atentos às propostas e programas de Governo de nossos candidatos quando eleitos, até porque nem todos cumprem o que prometem. No caso do presidente e dos governadores serão eleitos para um mandato de 04 anos. E se não cumprirem o que prometerem e se corromperem há remédios que os destituam dos cargos. E os partidos de oposição devem fazer um governo paralelo e não se venderem por cargos ou alguma vantagem indevida.

Aqui no Brasil assim com em qualquer país democrático, o presidente não pode tudo, precisa obedecer a Constituição em primeiro lugar. Os seus projetos para serem aprovados precisam da aprovação da Câmara e do Senado, assim como os projetos da Câmara e do Senado precisam de sua aprovação. Uma sincronia de poderes que não pode ser quebrada sob pena de improbidade administrativa e outros crimes. Cabe ao presidente apresentar os seus programas em formas de projetos e contar com a maioria de parlamentares para aprovação. O presidente para ser bem-sucedido necessita ser um bom articulador e ter uma base forte.

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 28/10/2018
Reeditado em 27/01/2019
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