Como as ondas
 
Às quatro horas e vinte minutos sou despertado, como sempre em meio às reflexões. Somos iguais as ondas. Em alguns momentos, estamos lá na crista, achamo-nos tão importantes, a impressão é que somos a última bolacha do pacote. Mas em compensação, logo depois da crista, vem o vale onde o desprezo e a rejeição toma conta do nosso ser.
Levanto e começo a passear pelo quintal: Que lindo! Que lindo! Que lindo! Sou um apaixonado pelas obras do Criador, é impossível não se render diante de tanta beleza. A lua decrescendo, na sua fase minguante, todavia cheia de brilho e esplendor, tendo como serviçais, as estrelas. Proclamando o dia, lá estava o sabiá com seu canto majestoso.
Lembro dos meus filhinhos, aproveito o ensejo e providencio quirela para eles. Afinal de contas, depois de uma noite de sono, devem acordar famintos, e logo em seguida recolho-me na minha alcova.
 

 
Simplesmente Gilson
Enviado por Simplesmente Gilson em 01/10/2018
Reeditado em 01/10/2018
Código do texto: T6464341
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.