Uma Costa chamada Dourada
 
Hoje com o propósito de divulgar nossa querida Mucuri, resolvi levar as amigas da Letícia até Costa Dourada, para que elas pudessem conhecer mais um pedacinho dessa terra tão querida.
Saímos de casa 8 e 30 horas, mas como as visitantes não tinham comprado as passagens para o retorno, paramos na agência da Gontijo, para que elas pudessem fazer a compra, logo em seguida passamos no supermercado para providenciar bebidas, alimentos e por final passamos no posto para abastecer e calibrar os pneus.
 Não havendo nada mais para providenciar, partimos rumo à Costa Dourada 9 e 30 horas. Até o nosso destino teríamos que percorrer 55 quilômetros no asfalto, mais 34 quilômetros em estrada de chão. Grande era a ansiedade das visitantes em saber como era aquele paraíso. A viagem transcorria normalmente enquanto estávamos no tapete preto, assim que tocamos a estrada de chão, fatos inusitados começaram a acontecer.
Inicialmente deparamos com uma infinidade de costelas e tremulando ficamos uma infinidade. Estava sem chover, e o trânsito de carretas era intenso, uma vez que naquele local tem muita plantação de eucaliptos, toda vez que cruzávamos com elas, uma nuvem de poeira subia, e uma das jovens gritava dentro do carro amedrontada. Eu ficava rindo com o seu medo, e sempre que uma carreta passava, lá estava ela com seu gritinho. Coincidentemente Deus deve ter atendido o seu temor, pois fomos visitados por uma chuva providencial. Cessada a poeirada, agora o foco ficava nos buracos, e sempre que possível ia desvencilhando-me deles. De vez em quando aparecia alguns tobogãs na estrada, e ao passar por eles eu acelerava mais, na expectativa de ouvir algum suspiro de virgens, todavia frustrado eu ficava por que nem um sequer eu ouvia, rs. Para não falar que tudo era percalço, íamos contemplando as paisagens e aspirando o doce cheiro de eucalipto, até que 11.10 horas chegamos na tão esperada Costa Dourada. A partir de então tudo ali caíra no encantamento das jovens: a praia, as falésias, os rios, os coqueiros, a barraca do Cláudio e o sol que timidamente ia despontando. A impressão que tínhamos, que até as pessoas que ali estavam, eram mais vistosas, mas isso não teria problema, afinal de contas estávamos no lugar certo, rs.  
O tempo para aquelas jovens, passou num piscar de olhos, chegou 16 horas e tivemos que retornar para nossas casas. Creio que com certeza, Costa dourada, ficará marcado no coração dessas jovens, inclusive da que ali encontrara um príncipe encantado, rs.
 

 
Simplesmente Gilson
Enviado por Simplesmente Gilson em 09/09/2018
Código do texto: T6443824
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