Toda porta que se abre...
Você tem sempre que passar por alguma porta na vida. Do quarto ao cemitério, são elas que permitem ou simplesmente deixam-nos passar, para encontrar, desencontrar, fugir ou recomeçar algo em algum lugar ou momento qualquer...
Da última porta que atravessei, sai lentamente, sem arrastar os pés no chão e fechei-a com todo cuidado. Aprendi que quem sai batendo a porta com força, quer voltar.
Depois que passei daquela porta pela, desenvolvi um péssimo e insistente hábito, o de imaginar que sei exatamente quem está chegando onde eu estou agora.
Toda porta que se abre, seja a do carro ao lado, da sala onde trabalho, do banheiro mais próximo ou até mesmo do portão lá fora, é sempre um convite a me provocar a saber quem vai chegar. Mas, minha certeza é uma mera e pobre aposta mental, que para falar a verdade, nunca acerta, mas erro conscientemente sabendo disso.
Eu sei bem que nunca vou acertar, porque quando eu saí daquela ultima porta, saí sem bater, sem chamar a atenção. Eu sabia que não ia voltar, mas às vezes, um súbito sentimento trás a tola esperança de que alguém venha ou apareça.
Até que uma vez dessas, tive quase um acerto, mas quando veio, foi só para passar, para ver e voltar e abrir outra porta por aí.
Inumeras portas abrem-se e fecham-se neste momento e eu sei que parece uma contagem inútil. Mas pense bem!
As portas trancadas te pedem uma chave ou que procure outra passagem.
As portas entreabertas te pedem para ver antes de passar se é seguro alí ou se é fácil demais.
As portas quebradas te pedem que se você passar e quiser passar, arrume- as, conserte-as.
As portas lacradas exigem de você tempo ou simplesmente desistencia imediata.
Independente do caso, vai que numa destas portas você encontra alguém segurando a mesma maçaneta do outro lado. Está na sua mão fechar, deixar entrar, ou sair se for o caso...
A gente nunca sabe se vai abrir uma porta nova e vai encontrar alguém segurando a mesma maçaneta do outro lado.
Por enquanto contento-me a olhar tudo isso da janela, minha porta hoje está entre aberta...
Da última porta que atravessei, sai lentamente, sem arrastar os pés no chão e fechei-a com todo cuidado. Aprendi que quem sai batendo a porta com força, quer voltar.
Depois que passei daquela porta pela, desenvolvi um péssimo e insistente hábito, o de imaginar que sei exatamente quem está chegando onde eu estou agora.
Toda porta que se abre, seja a do carro ao lado, da sala onde trabalho, do banheiro mais próximo ou até mesmo do portão lá fora, é sempre um convite a me provocar a saber quem vai chegar. Mas, minha certeza é uma mera e pobre aposta mental, que para falar a verdade, nunca acerta, mas erro conscientemente sabendo disso.
Eu sei bem que nunca vou acertar, porque quando eu saí daquela ultima porta, saí sem bater, sem chamar a atenção. Eu sabia que não ia voltar, mas às vezes, um súbito sentimento trás a tola esperança de que alguém venha ou apareça.
Até que uma vez dessas, tive quase um acerto, mas quando veio, foi só para passar, para ver e voltar e abrir outra porta por aí.
Inumeras portas abrem-se e fecham-se neste momento e eu sei que parece uma contagem inútil. Mas pense bem!
As portas trancadas te pedem uma chave ou que procure outra passagem.
As portas entreabertas te pedem para ver antes de passar se é seguro alí ou se é fácil demais.
As portas quebradas te pedem que se você passar e quiser passar, arrume- as, conserte-as.
As portas lacradas exigem de você tempo ou simplesmente desistencia imediata.
Independente do caso, vai que numa destas portas você encontra alguém segurando a mesma maçaneta do outro lado. Está na sua mão fechar, deixar entrar, ou sair se for o caso...
A gente nunca sabe se vai abrir uma porta nova e vai encontrar alguém segurando a mesma maçaneta do outro lado.
Por enquanto contento-me a olhar tudo isso da janela, minha porta hoje está entre aberta...