GALO VELHO

Bem, não sou – longe disto – melhor do que ninguém, mas acompanho a narrativa de algumas façanhas de amigos e sei que há muito GALO VELHO por aí. Peço licença, pois acabo de vir da rua, com chuva, vento e frio, depois de um complicado passeio com os três cachorrinhos, molhado e rinitoso, como eventualmente ocorre nos últimos cerca de oito anos! Os passeios são todos os dias e noites, mesmo quando chego às quatro horas da madrugada, faça frio ou calor, chova ou não. Em Gramado, houve ocasiões em que não se enxergava três metros à frente, pela espessura da neblina. E não adianta tentar explicar pra eles que tu estás gripado, febril, cansado, seja lá o que for: a pressão é conjunta, tem hora marcada e é irresistível. E comovente. Então, meus amigos, curto todas as aventuras e entreveros dos companheiros, mas neste terreiro aqui também existe alguma coisa de “galo velho”, por isto que tenho vontade de dar umas chineladas em quem se mete a dizer isto ou aquilo com relação ao viver dos bichinhos, que precisam do nosso respeito e dedicação.