Situação de risco e abandono social
É alarmante a condição de crianças e adolescentes que vivem na rua ou em situação de rua. Mas, o problema atinge os adultos, também. Nos dois casos, ocorre a situação de risco, que ofende o ideal da dignidade humana e viola tanto as legislações nacionais quanto as convenções internacionais que bradam pela defesa dos direitos humanos.
É bom relembrar, que não obstante se coloquem esses indivíduos pelas ruas, sujeitos aos riscos pessoais e sociais, nem sempre são naturalmente predispostos ao crime e à marginalidade. Tratar a situação dessa forma é estigmatizá-los e adentrar no campo da exclusão social.
Antes de tudo, é preciso conhecer e interpretar a realidade social específica, para que as ações a serem implementadas possuam maiores possibilidades de sucesso. Por outro lado, corrigir essa falha parece não estar na pauta dos nossos governantes, aos quais não interessam os problemas de determinadas comunidades, que não lhes autorizam o poder. Infelizmente, a questão do abandono social insere-se em um contexto político, econômico e cultural complexos, ligados aos processos de causa e efeito milenares.
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 3 de junho de 2012 – 6h30
É alarmante a condição de crianças e adolescentes que vivem na rua ou em situação de rua. Mas, o problema atinge os adultos, também. Nos dois casos, ocorre a situação de risco, que ofende o ideal da dignidade humana e viola tanto as legislações nacionais quanto as convenções internacionais que bradam pela defesa dos direitos humanos.
É bom relembrar, que não obstante se coloquem esses indivíduos pelas ruas, sujeitos aos riscos pessoais e sociais, nem sempre são naturalmente predispostos ao crime e à marginalidade. Tratar a situação dessa forma é estigmatizá-los e adentrar no campo da exclusão social.
Antes de tudo, é preciso conhecer e interpretar a realidade social específica, para que as ações a serem implementadas possuam maiores possibilidades de sucesso. Por outro lado, corrigir essa falha parece não estar na pauta dos nossos governantes, aos quais não interessam os problemas de determinadas comunidades, que não lhes autorizam o poder. Infelizmente, a questão do abandono social insere-se em um contexto político, econômico e cultural complexos, ligados aos processos de causa e efeito milenares.
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 3 de junho de 2012 – 6h30