Lições da Copa de 2018
Com 17 075 400 quilômetros quadrados, a Rússia é o maior país do mundo (duas vezes maior que o Brasil); está localizada no norte da Eurásia (Europa e Ásia). A sua população é originária de eslavos do leste, grupo étnico europeu reconhecido entre os séculos III e VIII. Entre 1721 e 1917 se consolida o Império Russo, 3º maior e 1º em extensão. Em 1917 veio a Revolução Russa comandada pelos bolcheviques. Em 1922 foi criada a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). E em 1991 foi decretado o fim da União Soviética e criação da Federação Russa.
A Rússia hoje é um país benquisto onde a língua oficial é o Russo, mas há 31 línguas cooficiais. É um país lindo, com muitas tradições, mulheres bonitas, com cidades maravilhosas, construções barrocas marcantes e muitos museus. A religião predominante é o Cristianismo (Igreja Ortodoxa Russa). A forma de Governo é a República Semipresidencialista. O Comunismo alavancou o país militarmente, mas desestabilizou a economia e causou o empobrecimento da população. O país voltou a crescer; é a 12ª economia mundial. Apesar das muitas mudanças, o país ainda é conservador.
Pela primeira vez na história, a Rússia sediou a Copa do Mundo de futebol masculino entre os dias 14 de junho e 15 de julhos de 2018, graças à abertura política e regime capitalista. A Copa contou com a participação de 32 seleções que se dividiram em 8 grupos. 11 cidades foram escolhidas para sediarem os jogos, são elas: Moscou, São Petersburgo, Kaliningrado, Njny Novgorod, Volgogrado, Ekaterimburgo, Sochi, Rostov-on-don, Saransk, Samara e Kazan.
Foi uma Copa de muitas surpresas, em que predominou o esquema defensivo e o contra-ataque. A Alemanha campeã da Copa de 2014 e da Copa das Confederações de 2017 foi eliminada na fase de grupos. A Argentina vice-campeã da Copa de 2014, do craque Messi, foi eliminada pela França nas oitavas de final por 4 a 3. Portugal campeão da Eurocopa de 2016, comandado por Cristiano Ronaldo, foi eliminado nas oitavas de final por Uruguai por 2 a 1. Espanha também decepcionou ao perder para a anfitriã Rússia nos pênaltis por 4 a 3, após 1 a 1 no tempo normal e prorrogação.
O Brasil chegou à Copa como o 2ª do ranking e favorito ao título, decepcionou mais uma vez. Na fase de grupos, empatou com a Suíça por 1 a 1, venceu a Costa Rica por 2 a 0 e a Sérvia também por 2 a 0. Na oitavas de final venceu o México por 2 a 0. Nas quartas de final contra a Bélgica foi surpreendido com 2 gols no primeiro tempo; no segundo tempo Renato Augusto marcou um gol mas não foi o suficiente para evitar o vexame. O esquema tático do Brasil não funcionou, com falhas na defesa e no ataque. O técnico Tite errou; os jogadores também erraram.
A nossa seleção teve chance de ganhar da Bélgica com um esquema mais ofensivo. Creio se tivesse entrado com Felipe luís no lugar de Marcelo e Renato Augusto no lugar de Paulinho, as chances seriam bem maiores e Fernandinho não seria sobrecarregado na marcação, o que resultou nos dois gols da Bélgica. Faltou ao Tite um pouco mais de ousadia para barrar Marcelo e Paulinho. Aliás, ousadia, é um problema dos técnicos que passaram pela seleção desde 2006, que erraram na escalação e no esquema tático.
Ainda nas quartas de final, a França venceu o Uruguai por 2 a 0. A Inglaterra venceu a Suécia por 2 a 0. Croácia e Rússia empataram em 1 a 1 no tempo normal e 1 a 1 na prorrogação; mas nos pênaltis a Croácia venceu por 4 a 3. Na semifinal, França venceu a Bélgica 1 a 0, e Croácia passou pela Inglaterra pelo placar de 2 a 1. Na luta pelo 3º lugar Bélgica venceu a Inglaterra por 2 a 0. E na grande final, França superou a Croácia por 4 a 2, e se junta à Argentina e Uruguai com 02 títulos cada. Das seleções consideradas favoritas, a França é a única que não decepcionou e está de parabéns.