PERDER PARA A BÉLGICA É COISA POUCA
Assistindo, e sofrendo, ao jogo da nossa Seleção contra a Bélgica – que, sempre disse, achava uma das favoritas ao lado de França, Uruguai, Croácia e Brasil – sozinho em casa com os cachorrinhos, pois a mulher saíra para realizar algumas compras, estava meio fora do ar e chateado. Não acendo luzes e, também pelo mau tempo e já à tardinha, estava um tanto escuro. Nisto, já findo o jogo, a mulher chega a casa, abre a porta e dá sinais de alarme do que encontra. O apartamento estava inundado. Fora a patente do banheiro social que transbordara, devo ter cometido alguma barbeiragem, a sorte que a água estava limpa. Bateu o desespero, era água demais, por toda a parte, atingindo inclusive peças do mobiliário novo. Detectado e arrumado o problema originário, passamos a varrer a água para o ralo (caixa de gordura) lá da cozinha, a recolher os grossos tapetes encharcados e tirá-los para fora do apartamento. Depois, a passar o pano de chão, a secar alguns móveis e outras providências que um desastre desta monta exige. Portanto, cair fora da corrida pela Copa do Mundo, além de não ser uma grande surpresa, foi hoje o de menos. A melhor seleção da Copa é a francesa, infelizmente, e vamos ter de arrumar, para o futuro, jogadores de maior tamanho e vigor físico, juntamente com habilidade. Perder para a Bélgica foi fichinha perto do estresse por que passamos. Se a mulher não chega, acho que até poderíamos morrer afogados. Mas, como no futebol e na vida comum, o principal está superado: a filha e marido vieram jantar aqui, pedimos uma boa pizza e agora mesmo já está, novamente, em tempo de passear com os cachorrinhos. Bola pra frente.