A fúria espanhola após a conquista da Copa do Mundo de 2010, quando ganhou o título na África voltou a ser a fúria espanhola, isto é, luta muito, mas morre na praia. Nessa Copa da Rússia só foi fúria mesmo contra Portugal, li no face algo interessante que definiu a partida que dizia o seguinte Quando Portugal e Espanha disputam uma partida o meio do campo está reescrevendo o Tratado de Tordesilhas, mas o grande bandeirante daquele jogo não foi um espanhol, foi Cristiano Ronaldo com três gols e um show de desempenho pessoal. Acho o futebol de campo espanhol mais parecido com futebol de salão, diminuir espaço, pressionar, pressionar até cair pressionando e exausto, que foi o que aconteceu no jogo contra a Rússia quando foi eliminada pelos donos da casa, que se usaram apenas a defesa para vencer o jogo no segundo tempo e na prorrogação, ao menos mostraram uma alternativa tática que a da Espanha. Quem só ataca não vence jogo sempre, isto é o que a Copa da Rússia está lembrando ao futebol do mundo, oras até a seleção canarinho de 1982 que atacava, atacava, atacava sem tocar a bola para administrar o jogo acabou derrotada por uma Itália que naquele jogo da tragédia do Sarriá atacou e defendeu e fez a melhor partida da seleção italiana de todos os tempos, melhor até que o jogo quando venceu a Alemanha por 5 x 4 na semifinal da Copa do Mundo de 1970. Jogar na defesa, no meio do campo, no ataque, futebol é para ser jogado no campo inteiro, é claro que outros times vão sofrer o drama espanhol de ter que atacar, atacar, atacar, foi assim que uma Espanha bem mais poderosa perdeu para a Suíça em sua estreia no mundial de 2010, na África, e esse é o encanto do futebol, nele Davi vence Golias usando a inteligência e quando a pedra acerta a meta é nocaute! Fique aqui a homenagem a Iniesta, Piquê e companhia, os espanhóis agora vão viver muito mais do que disse o samba – recordar é viver, eu ontem sonhei com vocês.
Fabio Daflon
Enviado por Fabio Daflon em 02/07/2018
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