Pequeno Gesto
Hoje até que em fim consegui sair de Mucuri, local que moro há quatro anos, partindo rumo ao Vale do Aço, mais notadamente na cidade de Timóteo em Minas Gerais, local onde mora minha Mãinha.
Diferentemente dos dias anteriores, hoje a aurora surgiu sorridente, o céu azulado limpo na sua íntegra, além de um sol muito vivaz. Diante de todo esse esplendor, aproveitei a oportunidade para fazer minha peregrinação.
Antes de colocar o pé na estrada, fiz o meu check list para ver se estava tudo em ordem, revisei os pneus, chequei a água, óleo e todos os meus apetrechos, tudo em ordem, liguei o Fitinho e comecei minha jornada rumo a casa da minha querida progenitora.
Inicialmente foi tudo maravilha, tomei posse de um belo tapete preto onde dava gosto rodar naquela baixada baiana, enquanto eu ia prosseguindo, aspirava a fragância de eucalipto que espalhando ia pelo ar, juntamente com o cheirinho de mato e esterco, era tudo muito bom até chegar a placa que sinalizava a divisa com o estado de Minas Gerais. Nem parecia que estava adentrando o Sudeste, região essa que é muito desenvolvida, o belo tapete preto foi subtituído por um asfalto cheio de buracos onde na medida do possível esquivava-me deles, toda peripércia foi em vão, pois na altura do Caladão, uma vala de fora a fora atravessava todo o asfalto e dessa não teve como desviar. Que dó eu fiquei quando o Fitinho naquele buraco teve que passar, logo fiquei indagando, nem uma placa de alerta para orientar-me. Parei e fui logo revisando meu querido carrinho, ainda bem que ele é dez, estava tudo impecável. Parecia que como anjo parei naquele local, pois logo em seguida, no sentido contrário vinha um corolla e uma cabine dupla na maior velocidade, acenei pra que eles reduzissem a velocidade, eles freiaram evitando assim um acidente ou uma avaria em seus carros. Foi um pequeno gesto, mas que me deu muita paz e alegria, entrei no meu querido carango e dei sequência na viagem.
Chegando na cidade de Teófilo Otone, desvencilhei-me daquela péssima estrada ao entrar na BR 116, onde reencontrei um belo asfalto tornando harmoniosa minha jornada. A estrada estava isenta de caminhões, por causa da greve dos caminhoneiros, seria tão bom se tivéssemos uma estrada apenas para uso de carros de passeios.
Estranhamente ao chegar em Governador Valadares, o trânsito voltara ao normal com a presença dos caminhões. Agora passei a conviver com um novo dilema, olhei para o painel e a gasosa já estava chegando na reserva, nos postos, filas enormes para abastecerem. diante de todo esse caos, tomei a decisão de não abastecer, se a sorte estiver do meu lado, chegaria no meu destino.
Ufa, creio que o carro chegou na casa da minha mãe, apenas com o cheiro da gasosa, rs. Novamente o Fitinho fazia bonito, não só cumprindo sua missão sem nenhum problema, mas também não me deixando na mão por falta de combustível. Que o Senhor continue te abençoando meu companheiro.
Hoje até que em fim consegui sair de Mucuri, local que moro há quatro anos, partindo rumo ao Vale do Aço, mais notadamente na cidade de Timóteo em Minas Gerais, local onde mora minha Mãinha.
Diferentemente dos dias anteriores, hoje a aurora surgiu sorridente, o céu azulado limpo na sua íntegra, além de um sol muito vivaz. Diante de todo esse esplendor, aproveitei a oportunidade para fazer minha peregrinação.
Antes de colocar o pé na estrada, fiz o meu check list para ver se estava tudo em ordem, revisei os pneus, chequei a água, óleo e todos os meus apetrechos, tudo em ordem, liguei o Fitinho e comecei minha jornada rumo a casa da minha querida progenitora.
Inicialmente foi tudo maravilha, tomei posse de um belo tapete preto onde dava gosto rodar naquela baixada baiana, enquanto eu ia prosseguindo, aspirava a fragância de eucalipto que espalhando ia pelo ar, juntamente com o cheirinho de mato e esterco, era tudo muito bom até chegar a placa que sinalizava a divisa com o estado de Minas Gerais. Nem parecia que estava adentrando o Sudeste, região essa que é muito desenvolvida, o belo tapete preto foi subtituído por um asfalto cheio de buracos onde na medida do possível esquivava-me deles, toda peripércia foi em vão, pois na altura do Caladão, uma vala de fora a fora atravessava todo o asfalto e dessa não teve como desviar. Que dó eu fiquei quando o Fitinho naquele buraco teve que passar, logo fiquei indagando, nem uma placa de alerta para orientar-me. Parei e fui logo revisando meu querido carrinho, ainda bem que ele é dez, estava tudo impecável. Parecia que como anjo parei naquele local, pois logo em seguida, no sentido contrário vinha um corolla e uma cabine dupla na maior velocidade, acenei pra que eles reduzissem a velocidade, eles freiaram evitando assim um acidente ou uma avaria em seus carros. Foi um pequeno gesto, mas que me deu muita paz e alegria, entrei no meu querido carango e dei sequência na viagem.
Chegando na cidade de Teófilo Otone, desvencilhei-me daquela péssima estrada ao entrar na BR 116, onde reencontrei um belo asfalto tornando harmoniosa minha jornada. A estrada estava isenta de caminhões, por causa da greve dos caminhoneiros, seria tão bom se tivéssemos uma estrada apenas para uso de carros de passeios.
Estranhamente ao chegar em Governador Valadares, o trânsito voltara ao normal com a presença dos caminhões. Agora passei a conviver com um novo dilema, olhei para o painel e a gasosa já estava chegando na reserva, nos postos, filas enormes para abastecerem. diante de todo esse caos, tomei a decisão de não abastecer, se a sorte estiver do meu lado, chegaria no meu destino.
Ufa, creio que o carro chegou na casa da minha mãe, apenas com o cheiro da gasosa, rs. Novamente o Fitinho fazia bonito, não só cumprindo sua missão sem nenhum problema, mas também não me deixando na mão por falta de combustível. Que o Senhor continue te abençoando meu companheiro.