O brasileiro e a controvérsia
Não se engane não! O sorriso fácil, a jinga e o jeito acolhedor do brasileiro são para encobrir a frustação de ter nascido num país de corruptos e corruptores, de políticos e empresários, que só cuidam de si mesmo e o resto que se dane.
É por isso que o brasileiro vai as ruas e se esbalda no carnaval, vai ao jogo de futebol e torce, grita até conseguir ficar sem voz. No outro dia ainda vai vender água nos engarrafamentos do trânsito nas vias urbanas das cidades brasileiras.
Mas não é só isso. Por odiar a corrupção política, o empresário aproveita das oportunidades de crise, para aumentar os preços das mercadorias “em desabastecimento”, no caso da greve dos caminhoneiros, ele se diverte com isso, gasolina a mais de R$14,00 o litro, batata a R$9,00 o quilograma, acha esse brasileiro, ser muito engraçado e gosta de ouvir, faz-me rir.
Espere, ainda tem mais. Outros brasileiros, mesmo com os lares desabastecidos, em virtude da greve, eles preparam sanduiches e cafezinhos, quentinhas e água fresca para distribuir aos grevistas, ajudando aos empresários do transporte a aumentarem o lucro em detrimento dos sofridos trabalhadores do volante. O brasileiro tem essas tiradas. Miséria pouca é bobagem. Divertem-se com essas atitudes controvérsias e acreditam estarem divertindo os outros.
“Farinha pouca, meu pirão primeiro”. Na possibilidade de faltar gêneros de primeira necessidade, o cidadão vai ao supermercado, coloca no carrinho 40 a 50 kg de arroz, enquanto consome tão somente 5 kg por mês. Quando se pergunta porque tanto arroz, responde para fazer estoque. Mas e o outro como fica? O outro é tão somente o outro diz ele sorridente. Não é isso uma forma de agressão ao próximo? Brasileiro é brincalhão, me engana que eu gosto.
Se tem mais? Ora se tem, o brasileiro acorda cedinho, toma o seu café e vai enfrentar as filas do transporte precário, para ir ao seu trabalho. Quando o transporte chega, ele entra, ou pelo menos tenta entrar, como sardinhas enlatada, segue altivo e disposto ao seu trabalho. Porque ele faz isso? Ora bolas, para se divertir. Ele poderia andar os seus 20 0u 30 quilômetros a pé, mas qual seria a diversão nisso?
Não é fácil a vida do brasileiro. Falo do brasileiro, não do politiqueiro. Quando ele adoece vai para um tal de SUS, e leva de 6 a 10 horas para ser atendido. Fica lá degustando de suas dores, febres e frios, até ser atendido, quando o é. Plano de saúde? Quase todos os brasileiros tem e pagam em dia, mas eles não servem para socorrer o brasileiro quando esse adoece, necessário se faz entrar na justiça, mas quando esta resolve liberar, o coitado já passou dessa, digamos, para pior.
No fundo, o brasileiro é o que é. Feliz do seu jeito é claro. Eu como brasileiro não troco o minha terra pela terra de ninguém. Há controvérsia. Fazer o que? Brasileiro é gente da gente. Politiqueiro? diga não.
Rio, 26/05/2018
Feitosa dos santos
Não se engane não! O sorriso fácil, a jinga e o jeito acolhedor do brasileiro são para encobrir a frustação de ter nascido num país de corruptos e corruptores, de políticos e empresários, que só cuidam de si mesmo e o resto que se dane.
É por isso que o brasileiro vai as ruas e se esbalda no carnaval, vai ao jogo de futebol e torce, grita até conseguir ficar sem voz. No outro dia ainda vai vender água nos engarrafamentos do trânsito nas vias urbanas das cidades brasileiras.
Mas não é só isso. Por odiar a corrupção política, o empresário aproveita das oportunidades de crise, para aumentar os preços das mercadorias “em desabastecimento”, no caso da greve dos caminhoneiros, ele se diverte com isso, gasolina a mais de R$14,00 o litro, batata a R$9,00 o quilograma, acha esse brasileiro, ser muito engraçado e gosta de ouvir, faz-me rir.
Espere, ainda tem mais. Outros brasileiros, mesmo com os lares desabastecidos, em virtude da greve, eles preparam sanduiches e cafezinhos, quentinhas e água fresca para distribuir aos grevistas, ajudando aos empresários do transporte a aumentarem o lucro em detrimento dos sofridos trabalhadores do volante. O brasileiro tem essas tiradas. Miséria pouca é bobagem. Divertem-se com essas atitudes controvérsias e acreditam estarem divertindo os outros.
“Farinha pouca, meu pirão primeiro”. Na possibilidade de faltar gêneros de primeira necessidade, o cidadão vai ao supermercado, coloca no carrinho 40 a 50 kg de arroz, enquanto consome tão somente 5 kg por mês. Quando se pergunta porque tanto arroz, responde para fazer estoque. Mas e o outro como fica? O outro é tão somente o outro diz ele sorridente. Não é isso uma forma de agressão ao próximo? Brasileiro é brincalhão, me engana que eu gosto.
Se tem mais? Ora se tem, o brasileiro acorda cedinho, toma o seu café e vai enfrentar as filas do transporte precário, para ir ao seu trabalho. Quando o transporte chega, ele entra, ou pelo menos tenta entrar, como sardinhas enlatada, segue altivo e disposto ao seu trabalho. Porque ele faz isso? Ora bolas, para se divertir. Ele poderia andar os seus 20 0u 30 quilômetros a pé, mas qual seria a diversão nisso?
Não é fácil a vida do brasileiro. Falo do brasileiro, não do politiqueiro. Quando ele adoece vai para um tal de SUS, e leva de 6 a 10 horas para ser atendido. Fica lá degustando de suas dores, febres e frios, até ser atendido, quando o é. Plano de saúde? Quase todos os brasileiros tem e pagam em dia, mas eles não servem para socorrer o brasileiro quando esse adoece, necessário se faz entrar na justiça, mas quando esta resolve liberar, o coitado já passou dessa, digamos, para pior.
No fundo, o brasileiro é o que é. Feliz do seu jeito é claro. Eu como brasileiro não troco o minha terra pela terra de ninguém. Há controvérsia. Fazer o que? Brasileiro é gente da gente. Politiqueiro? diga não.
Rio, 26/05/2018
Feitosa dos santos