PORQUE O GOVERNO ME BATE A CARTEIRA
Poderia iniciar abordando os impostos expropriatórios, notadamente o Imposto de Renda, mas já cansei de reclamar e tudo fica como está. A questão deste breve comentário diz respeito ao cálculo da INFLAÇÃO. O Governo proclama que a inflação está em queda e os índices levantados oficialmente são baixos, sempre abaixo da meta dos 4% ao ano. Então, os reajustes do INSS, dos aluguéis, das aposentadorias e pensões privadas e das aplicações financeiras, variam entre zero e seis e meio por cento ao ano, no caso dos INVESTIMENTOS. Na verdade, ou o cálculo é fajuto, voltado apenas à transferência de renda ou para saciar o Leão, ou o aumento de meus custos é surrealista, pois há preços de serviços e mercadorias do meu dia a dia que sobem cerca de 10% ao ano, para não exagerar. Assim, ou muda a fórmula do cálculo inflacionário ou que ele seja segmentado conforme o nível de padrão econômico. Se a base for uma “média nacional”, obviamente estou sendo “ferrado”, cada um no seu quadrado. E não me venham dizer, por exemplo, que, no Japão, a taxa remuneratória de juros bancários aos depositantes e aplicadores é de zero por cento. Eu vivo do outro lado do mundo. Pagar os impostos que se paga e ter, ainda, de enfrentar o absoluto desequilíbrio desta realidade é o caos, para não dizer “assalto”