Um país em desordem
Hoje a população brasileira é acometida do mal da desesperança, da incredulidade, da injustiça reinante, da corrupção generalizada e da inoperância das autoridades constituídas, ou seja, uma população impotente e refém de si mesma.
O cidadão fica preso em sua moradia, sediado por bandidos constituídos e avulsos. Sua população perdeu o direito de possuir patrimônios, perdeu a liberdade de ir e vir em sua própria cidade. Hoje, o Brasil, em todos os seus recantos, não passa de um imensa prisão para os seus filhos de bem e cumpridores dos seus deveres.
O estado brasileiro voltou-se para si mesmo, via autoridades corrompidas e seus corruptores, executando-se um sistema conhecido como poder pelo poder, em todos os níveis, estabelecido pelo malogrado populismo dos últimos anos.
A quem coube as mazelas de tudo isso? Como sempre à população brasileira em geral, refém do medo, da desordem e da avassaladora criminalidade.
Mas é essa a mesma população, eleitora dos políticos que ai estão pousando de salvadores da pátria, ao mesmo tempo que bradam em seus reles discursos, não ter de prestar satisfação ao povo dos seus atos.
É essa mesma população que assiste passivamente um ministro de estado dizer em entrevista, que pedirá licença do cargo, para voltar a Câmara como deputado, apenas para impetrar um impeachment a um ministro do Supremo Tribunal Federal, por ele está tão somente, fazendo cumprir as prerrogativas do seu dever e da sua função constitucional de justiça.
Isso é ameaça velada, é ataque ao estado de direito a quem cuida da Lei maior do Estado brasileiro. Esqueceu o deputado ministro, que a justiça deve ser para todos, inclusive os membros de governos. Assim reza a Constituição Federal.
A quem pedirá socorro essa mesma população? Ora bolas! A nós mesmos, somos o dono do nosso voto, do poder emanado pela população coesa em prol de um Brasil livre e transparente, onde os recursos públicos podem e devem ser aplicados em benefícios de todos.
Expurguemos pois, esses malfeitores apossados no poder constituído. Vamos dar um basta nessa desordem, voltemos a ter esperança e liberdade, façamos nós cumprir o escrito em nosso pendão auriverde, “Ordem e Progresso”, sempre.
Rio, 15/03/2018
Feitosa dos Santos