INDAGAÇÕES DA VIDA
Não é fácil a convivência entre seres humanos. Não é fácil para nós, aceitarmos nossos limites, nossas deficiências. É sempre mais cômodo aceitarmos nossas qualidades e nossos valores enaltecidos.
Porem bom seria se aprendêssemos a viver e conviver harmoniosamente em equilíbrio entre nossas qualidades e os nossos defeitos. Com certeza poderíamos viver e conviver melhores. E por assim ser daríamos ao outro a oportunidade da descoberta do melhor caminho, para as delícias da vida, em toda sua plenitude.
Falar do passado, entre as pessoas, é fato comum. E falar sem constrangimento e sem dúvida, nos proporciona descobrir o caminho mais curto para o futuro em toda sua amplitude, sem percalços e sem atalhos.
Que bom seria, se dialogássemos sem a preocupação do dia seguinte, sem a síndrome causada pelo repensar das palavras formuladas pelo outro.
As palavras sempre fizeram parte da boa e da má convivência. Não são elas que abalam a estrutura pacífica, harmoniosa e de interatividade gerada pelo que chamamos de “amor”. O que destrói a pacificidade desse substantivo é a reação tomada pela pessoa em função das palavras verbalizadas.
O diálogo foi, é e será sempre muito importante, para a perenidade do amor e da verdade entre os seres humanos. Aprendamos com a vida e com o tempo, que sempre estão dispostos a nos ensinarem, mostrando-nos os pontos carentes de melhorias em nossas vidas.
Entretanto até quando o tempo e a vida estarão dispostos a partilhar conosco de seus conhecimentos e sabedorias?
Agosto de 2007.
Feitosa dos Santos, A