(Imagem do Google)
Face a face
Há um tempo fiz o meu tal perfil no facebook, adicionando poucas pessoas, familiares e alguns poucos amigos. No início digo-lhes que fiquei entusiasmada com esta tecnologia tão diversa dos modestos ricos contatos de minha geração, recheados de emoção!
Interessava-me por algumas postagens, compartilhava-as, parabenizava os aniversariantes, assistia a vídeos, alguns nem tão bons, menosprezava certas postagens, porque eram ruins mesmas! Atualmente confesso que não tenho mais paciência em acessar o dito face.
Com raríssimas exceções de postagens úteis, edificantes, há a necessidade de exibir a felicidade a qualquer custo pelas fotos no reino da fantasia, amigos íntimos da rainha da Inglaterra, tamanha ostentação , sem nenhuma razão. É de dar inveja à pessoa que está do outro lado da tela, curtindo, amando, batendo palmas tão mecânicas , que chegam a ser constrangedoras.
A felicidade ora exibida aparece às vezes com um sorriso largo na face e quiçá tão amargo no peito com seus defeitos!
E o número de “amigos” que aparecem em alguns perfis? Viverás eternamente? Seguramente!
-Veja quantos amigos lhe curtiram e comentaram! O travesseiro lhe espera para uma conversa ao pé do ouvido, sofrido, contido…
E o duelo relacionado à situação política do país? Brasas poderosíssimas que virarão cinzas num ano próximo, tóxico.
Intolerâncias ideológicas, de gêneros, religiosas, embora sejam amigos, números aqui ocupam o lugar mais cobiçado do pódio.
Vejo tudo isso tão mecanizado, que saio à procura de sentimentos requintados que nos foram passados, agarro-os, não os solto , angustiada em pensar nos emotions me perseguindo! Não saem das passarelas face a face , olho no olho, abraços quebra costelas, gargalhadas escancaradas, boas conversas, mesmo que falem todos de uma só vez, mas falem.
Não preciso de um milhão de amigos, os verdadeiros estão guardados em caixas peroladas, resistem a tempestades, tsunamis , enxugam lágrimas da face, distante do face...
Interessava-me por algumas postagens, compartilhava-as, parabenizava os aniversariantes, assistia a vídeos, alguns nem tão bons, menosprezava certas postagens, porque eram ruins mesmas! Atualmente confesso que não tenho mais paciência em acessar o dito face.
Com raríssimas exceções de postagens úteis, edificantes, há a necessidade de exibir a felicidade a qualquer custo pelas fotos no reino da fantasia, amigos íntimos da rainha da Inglaterra, tamanha ostentação , sem nenhuma razão. É de dar inveja à pessoa que está do outro lado da tela, curtindo, amando, batendo palmas tão mecânicas , que chegam a ser constrangedoras.
A felicidade ora exibida aparece às vezes com um sorriso largo na face e quiçá tão amargo no peito com seus defeitos!
E o número de “amigos” que aparecem em alguns perfis? Viverás eternamente? Seguramente!
-Veja quantos amigos lhe curtiram e comentaram! O travesseiro lhe espera para uma conversa ao pé do ouvido, sofrido, contido…
E o duelo relacionado à situação política do país? Brasas poderosíssimas que virarão cinzas num ano próximo, tóxico.
Intolerâncias ideológicas, de gêneros, religiosas, embora sejam amigos, números aqui ocupam o lugar mais cobiçado do pódio.
Vejo tudo isso tão mecanizado, que saio à procura de sentimentos requintados que nos foram passados, agarro-os, não os solto , angustiada em pensar nos emotions me perseguindo! Não saem das passarelas face a face , olho no olho, abraços quebra costelas, gargalhadas escancaradas, boas conversas, mesmo que falem todos de uma só vez, mas falem.
Não preciso de um milhão de amigos, os verdadeiros estão guardados em caixas peroladas, resistem a tempestades, tsunamis , enxugam lágrimas da face, distante do face...