Apatia
Ontem e hoje, como dizem a galera, estão sendo dois dias osso pra mim. Ontem eu já fui acordando com a passagem da mulher Siro-fenícia diante de Jesus, bem latente na minha memória.
Ela ciente de que Jesus estava repousando na sua região, tratou imediatamente de ir até ele rogar por sua filha que estava possessa de um espírito imundo. Ela insistentemente ao mesmo tempo que rogava prostrava aos pés de Jesus. E ele de forma indiferente deu-lhe uma dura resposta: “Não é bom tomar o pão dos filhos e lançarem aos cachorrinhos” e no mesmo tempo ela rebateu: “Mas os cachorrinhos debaixo da mesa, comem das migalhas que sobram das crianças”. Aquela palavra foi de um impacto tão profundo que Jesus voltando pra ela disse:” Podes ir embora a sua filha já está liberta.
A minha apatia ontem era tão grande que logo pensei, a mulher Siro-fenícia ainda se achava no direito de comer as migalhas que sobram, eu diante da situação que me encontro nesse momento nem as migalhas que sobram da mesa do meu Senhor me sinto digno de comê-las.
E assim o dia foi caminhando, para piorar a situação tinha uma dor enjoada que incomodava toda a minha face direita. Tive um pouco de distração quando estava escrevendo a crônica ‘Deus está morto’.
Juntava a apatia e aquela dor chata, chegou um certo momento tive que correr atrás de um remédio. Já era noitinha quando fui até a farmácia procurar um remédio para combater aquela dor. O farmacêutico indicou-me o Nimesulida, comprei e chegando em casa tomei dois comprimidos de uma vez e mais tarde acabei apagando dormindo até as 8 horas de hoje.
Achei que hoje seria um novo dia, mas para a minha tristeza constatei que era uma extensão do dia de ontem. É ruim esse sentimento, a autoestima fica lá embaixo e para realçar mais ainda o dia está nublado, cinzento. Muito louco tudo isso, perde se a graça, a motivação, o prazer pela vida.
A impressão que tenho que quando estamos assim nesse ostracismo até os amigos, todos os contatos que a gente tem, simplesmente desaparecem, somem. Novamente tentei ligar para a minha mãe e não consigo, ela é a única pessoa que atualmente conversa comigo pelo telefone. Uma vez alguém me disse algo e creio que seja a pura verdade. Pelo fato que sou aposentado não posso acertar o meu relógio com os dos outros, as pessoas andam em constante agitação, no corre corre do nosso cotidiano, só falta elas me dizerem ‘Vai trabalhar vagabundo’ rs.
É por causa dessa inópia que procuro valorizar os meus amigos, é extremamente salutar quando estamos assim agoniados e a gente encontra uma pessoa que possa nos dar um pouco de atenção na expectativa de driblar essa apatia.
Em certos momentos chego a pensar que até os meus amigos tem se enfadado dessa letargia que tanto me assola e acabam afastando.
Uma coisa sei, esse incômodo continuava e ao mesmo tempo parecia que eu estava sentindo muito calor, foi até que lembrei da minha feiosa que tanto amo e fui tentar refrescar a minha cabeça debaixo daquela duchada e ali permaneci por um bom tempo.
Agora um pouco mais refrescante espero que a qualquer momento o cinza possa passar não só da natureza como também do meu ser e o brilho possa resplandecer.
Ontem e hoje, como dizem a galera, estão sendo dois dias osso pra mim. Ontem eu já fui acordando com a passagem da mulher Siro-fenícia diante de Jesus, bem latente na minha memória.
Ela ciente de que Jesus estava repousando na sua região, tratou imediatamente de ir até ele rogar por sua filha que estava possessa de um espírito imundo. Ela insistentemente ao mesmo tempo que rogava prostrava aos pés de Jesus. E ele de forma indiferente deu-lhe uma dura resposta: “Não é bom tomar o pão dos filhos e lançarem aos cachorrinhos” e no mesmo tempo ela rebateu: “Mas os cachorrinhos debaixo da mesa, comem das migalhas que sobram das crianças”. Aquela palavra foi de um impacto tão profundo que Jesus voltando pra ela disse:” Podes ir embora a sua filha já está liberta.
A minha apatia ontem era tão grande que logo pensei, a mulher Siro-fenícia ainda se achava no direito de comer as migalhas que sobram, eu diante da situação que me encontro nesse momento nem as migalhas que sobram da mesa do meu Senhor me sinto digno de comê-las.
E assim o dia foi caminhando, para piorar a situação tinha uma dor enjoada que incomodava toda a minha face direita. Tive um pouco de distração quando estava escrevendo a crônica ‘Deus está morto’.
Juntava a apatia e aquela dor chata, chegou um certo momento tive que correr atrás de um remédio. Já era noitinha quando fui até a farmácia procurar um remédio para combater aquela dor. O farmacêutico indicou-me o Nimesulida, comprei e chegando em casa tomei dois comprimidos de uma vez e mais tarde acabei apagando dormindo até as 8 horas de hoje.
Achei que hoje seria um novo dia, mas para a minha tristeza constatei que era uma extensão do dia de ontem. É ruim esse sentimento, a autoestima fica lá embaixo e para realçar mais ainda o dia está nublado, cinzento. Muito louco tudo isso, perde se a graça, a motivação, o prazer pela vida.
A impressão que tenho que quando estamos assim nesse ostracismo até os amigos, todos os contatos que a gente tem, simplesmente desaparecem, somem. Novamente tentei ligar para a minha mãe e não consigo, ela é a única pessoa que atualmente conversa comigo pelo telefone. Uma vez alguém me disse algo e creio que seja a pura verdade. Pelo fato que sou aposentado não posso acertar o meu relógio com os dos outros, as pessoas andam em constante agitação, no corre corre do nosso cotidiano, só falta elas me dizerem ‘Vai trabalhar vagabundo’ rs.
É por causa dessa inópia que procuro valorizar os meus amigos, é extremamente salutar quando estamos assim agoniados e a gente encontra uma pessoa que possa nos dar um pouco de atenção na expectativa de driblar essa apatia.
Em certos momentos chego a pensar que até os meus amigos tem se enfadado dessa letargia que tanto me assola e acabam afastando.
Uma coisa sei, esse incômodo continuava e ao mesmo tempo parecia que eu estava sentindo muito calor, foi até que lembrei da minha feiosa que tanto amo e fui tentar refrescar a minha cabeça debaixo daquela duchada e ali permaneci por um bom tempo.
Agora um pouco mais refrescante espero que a qualquer momento o cinza possa passar não só da natureza como também do meu ser e o brilho possa resplandecer.