COMPARAR.
Plantar em terra infértil, amar sem ser amado, sonhar com quem você ama, logo saber da utopia, imagem nunca existida, deitar e rolar na cama, mesmo que uma história, um conto, um filme, um drama.

Colher os resultados de tudo, andar por caminhos incertos, conquistar corações sem vidas, vazios preenchidos de nada, como selvagens recusando carícias, assim sempre foi mal amada.

Uma flor no deserto, um ninho no espinheiro, um ferro velho em desmanche, estilhaço esquecido ao vento, ferroso, pneus lisos rodando no asfalto, o novo do carro esporte no atoleiro, as mãos macias da jovem em comprimento ao idoso.

Da nascente ao regato, depois os riachos todas afluentes desagua para o mar, na natureza tudo tem um final feliz, os passarinhos cantam na mata sobre o solo úmido adubado, cresce a raiz, depois vem homem queima, desmata destrói tudo com total brutalidade contradiz.

As decepções amorosas faz chorar, a dor o desespero, a falta de dinheiro, piedade, calamidade, a morte em luto, amor sincero recíproco, devoluto, a alegria e bem estar, a pimenta, a cebola, sabor, o solo preparado para o plantio, o desabrochar da flor.

Antônio Herrero Portilho/30/11/2017
Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 30/11/2017
Reeditado em 30/11/2017
Código do texto: T6186019
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