Quién es mejor Pelé ou Maradona?
Os flamenguistas Rhodolfo e Felipe Vizeu desentenderam-se em partida contra o Corinthians , começaram a discutir por causa de marcação e posicionamento, Rhodolfo, veterano irritado partiu para agressão física, dando um soco nas costas de seu colega mais novo.Na saída do vestiário, já de banhos tomados, o agredido que também havia feito um gesto obsceno ao agressor se desculpou dizendo que estava tudo bem e o agressor não reconhecendo que se excedeu, saiu falando pelos cotovelos:
- Os mais velhos têm que ensinar essa rapaziada mais nova”.
-Responda-me nobre atleta:
-Dando socos nas costas?
-Quem for mais velho que você deverá lhe repreender com um safanão?
Há várias cabeleiras brancas por aí que deveriam estar num banquinho pensando em relação aos erros cometidos e há jovens arrimos de família.
Somente um pequeno exemplo das barbáries que vêm acontecendo em nossos estádios, a Ilha do discriminado Urubu protagonizou o trecho citado.
Saudades da Seleção Canarinho, provinda de um único país que disputou todas as Copas do Mundo, a primeira disputada em 1930, e a última, respire fundo, encerrada no sagrado e consagrado Mineirão, apreensão, desolação, um sete a um que ficará eternizado, escancarado em nossa memória, amarga história. Pechincha a Pátria de Garrincha, craque de pernas tortas, Inês é morta, aorta, mas tu craque, confortas!
Fomos campeões em 1958 na Suécia, 1962 no Chile, 1970 no México, 1994 nos Estados Unidos e em 2002 no Japão e Coreia do Sul, a seleção com maior êxito na história do futebol mundial. Brasil e Alemanha são as duas únicas seleções que se classificaram a todas as copas para as quais se inscreveram e se surpreenderam , findou-se 2014, adiós.
Os templos de outrora eram ornamentados de belos dribles, valsares de pernas sedentas pelo ápice momentâneo, ginga, malícia, olhares recíprocos e a certeza do espetáculo reverenciado , inspirações soberanas , cristalinianas
Assisti aos jogos da Copa de 70 ao lado de meu pai na vênus prateada, que valeria ouro, exibida como um troféu, um presente do céu. Víamos na tela as proezas de Pelé, driblando, bailando , se ali estivesse Tchaikovsky, o integraria em seu “O Lago dos Cisnes”. Nosso hino, genuíno, soava qual menino , nas arenas, ecoando também por toda parte, desse futebol arte , tal melodia :
“-Noventa milhões em ação
Pra frente, Brasil
Do meu coração
Todos juntos vamos
Pra frente, Brasil
Salve a seleção
De repente é aquela corrente pra frente
parece que todo o Brasil deu a mão”
(...)
Compositor: Miguel Gustavo
Segundo meu pai, indagava-o sobre o nome dos jogadores, por que não foi gol, o que significava zagueiro, quantos países o Brasil ainda teria que vencer, se Rivelino era bom mesmo , qual o nome verdadeiro de Tostão, perguntas de quem só queria ver os gols. Quando surgia um gol menos trabalhoso porque em mundial suponho eu que nada seja fácil, meu pai dizia:
-Esse gol aí até a sua mãe faria, sorrindo nem imaginava os tempos em que vivíamos dos senhores coronéis e seus quartéis nos quais as correntes selavam arduamente, ferozmente tantas mentes brilhantes, cantantes!
Encantaram o mundo com suas jogadas fantásticas: Carlos Alberto, Piazza, Gérson, Everaldo, Jairzinho, Pelé, Tostão, dentre outros. Venceram a Tchecoslováquia, Inglaterra, Romênia. Jogando com o temido Uruguai ,fechou-se o placar em 3 a 1, fantasma enterrado e carimbando passaporte para a final no estádio Azteca. Disputam a final Brasil e Itália, jogo elegante, e os preciosos craques conquistaram a taça enlouquecendo o Brasil, quiçá o restante do mundo.
Que ninguém nos ouça, penso que até Monalisa deu uma escapadela do espaço mais disputado do Louvre e com seu olhar implacável espiou nossos majestosos pavões e suas flexões, ternas inspirações!
Tostão, merecedor desse troféu , considerado na época o melhor jogador do mundial, encerrou precocemente sua carreira aos vinte e seis anos devido a uma lesão ocular. Médico, exímio cronista esportivo, livros publicados, defensor da democracia, atento às questões sociais, destoando-se nesses quesitos de seus pares .
Em 1982, o canarinho voou e não mostrou na Espanha o que sabíamos sobre esse esporte idolatrado pela maioria desta nação,sedenta por transformação. Voltamos de mãos e pés vazios. Seria o momento de estender o tapete , aplaudir outros dribles e passes em gramados a eles destinados.
Em 1994, liderados por Parreira e Zagallo, partiram rumo aos Estados Unidos: Bebeto que embalaria gestualmente o filho no gramado num pico de emoção, Romário, Raí, Dunga , dentre outros. Estávamos menos confiantes e desacreditados, contudo em Pasadena, Brasil vence a Itália nos pênaltis, tornando-se a primeira seleção tetracampeã do mundo.
-“Só erra um pênalti quem tem coragem de batê-lo”, dizia Baggio com o coração doído e condoído.
Final do Mundial de 2002 no Japão, Brasil vence a Alemanha por 2 a 0 e tenho como maior lembrança Cafu levantando a taça e dedicando à sua amada Regina, bela sina!
Chico Xavier deixara-nos neste dia, como ele dizia, partiria quando seu país estivesse em festa, bons ventos da psicografia, ilustre biografia.
Andam dizendo que los hermanos argentinos já estão compondo suas canções para o próximo mundial e dedicando-as ao ingleses, divinas Malvinas e a nós , seus vizinhos , distintos ninhos, burburinhos.
Alguns canários em tempos atuais estão ameaçados de extinção, almejo que tenham plenos voos , sob a asa da águia Tite, que traz consigo a docilidade, amabilidade, rigidez e soberania, substantivos esses que quando integrados são atribuídos a raríssimas pessoas.
“-Voa canarinho, voa”
-Vá mostrar na Rússia, nossa astúcia. argúcia!
“-Brasil, decime qué se siente.”
“-Hermano, digo como sinto, você não vai me incomodar
-Copa do mundo eu tenho cinco, aceitas e pare de chorar…”
Ao ser questionado por uma jovem brasileira sobre qual seria seu maior desafio como sacerdote, Sua Santidade, o amistoso, aveludado Papa Francisco lhe indaga:
-Você é brasileira?
-Sim.
-Quién és mejor Pelé ou Maradona?
Atreveria-me a responder-lhe sutilmente:
-Uai , Papa consulte a pelo menos três corações, tenras razões, sábias ilusões...
Caro leitor!
Homenagens às meninas, traquinas, bailarinas dos gramados virão , aguardem uns instantes, aqueles que do futebol são amantes...
Não sou conhecedora do tema proposto, somente uma apaixonada pela magia que é o futebol. Sintam-se à vontade para interagir, enriquecer e corrigir algumas falhas que possa ter cometido.
- Os mais velhos têm que ensinar essa rapaziada mais nova”.
-Responda-me nobre atleta:
-Dando socos nas costas?
-Quem for mais velho que você deverá lhe repreender com um safanão?
Há várias cabeleiras brancas por aí que deveriam estar num banquinho pensando em relação aos erros cometidos e há jovens arrimos de família.
Somente um pequeno exemplo das barbáries que vêm acontecendo em nossos estádios, a Ilha do discriminado Urubu protagonizou o trecho citado.
Saudades da Seleção Canarinho, provinda de um único país que disputou todas as Copas do Mundo, a primeira disputada em 1930, e a última, respire fundo, encerrada no sagrado e consagrado Mineirão, apreensão, desolação, um sete a um que ficará eternizado, escancarado em nossa memória, amarga história. Pechincha a Pátria de Garrincha, craque de pernas tortas, Inês é morta, aorta, mas tu craque, confortas!
Fomos campeões em 1958 na Suécia, 1962 no Chile, 1970 no México, 1994 nos Estados Unidos e em 2002 no Japão e Coreia do Sul, a seleção com maior êxito na história do futebol mundial. Brasil e Alemanha são as duas únicas seleções que se classificaram a todas as copas para as quais se inscreveram e se surpreenderam , findou-se 2014, adiós.
Os templos de outrora eram ornamentados de belos dribles, valsares de pernas sedentas pelo ápice momentâneo, ginga, malícia, olhares recíprocos e a certeza do espetáculo reverenciado , inspirações soberanas , cristalinianas
Assisti aos jogos da Copa de 70 ao lado de meu pai na vênus prateada, que valeria ouro, exibida como um troféu, um presente do céu. Víamos na tela as proezas de Pelé, driblando, bailando , se ali estivesse Tchaikovsky, o integraria em seu “O Lago dos Cisnes”. Nosso hino, genuíno, soava qual menino , nas arenas, ecoando também por toda parte, desse futebol arte , tal melodia :
“-Noventa milhões em ação
Pra frente, Brasil
Do meu coração
Todos juntos vamos
Pra frente, Brasil
Salve a seleção
De repente é aquela corrente pra frente
parece que todo o Brasil deu a mão”
(...)
Compositor: Miguel Gustavo
Segundo meu pai, indagava-o sobre o nome dos jogadores, por que não foi gol, o que significava zagueiro, quantos países o Brasil ainda teria que vencer, se Rivelino era bom mesmo , qual o nome verdadeiro de Tostão, perguntas de quem só queria ver os gols. Quando surgia um gol menos trabalhoso porque em mundial suponho eu que nada seja fácil, meu pai dizia:
-Esse gol aí até a sua mãe faria, sorrindo nem imaginava os tempos em que vivíamos dos senhores coronéis e seus quartéis nos quais as correntes selavam arduamente, ferozmente tantas mentes brilhantes, cantantes!
Encantaram o mundo com suas jogadas fantásticas: Carlos Alberto, Piazza, Gérson, Everaldo, Jairzinho, Pelé, Tostão, dentre outros. Venceram a Tchecoslováquia, Inglaterra, Romênia. Jogando com o temido Uruguai ,fechou-se o placar em 3 a 1, fantasma enterrado e carimbando passaporte para a final no estádio Azteca. Disputam a final Brasil e Itália, jogo elegante, e os preciosos craques conquistaram a taça enlouquecendo o Brasil, quiçá o restante do mundo.
Que ninguém nos ouça, penso que até Monalisa deu uma escapadela do espaço mais disputado do Louvre e com seu olhar implacável espiou nossos majestosos pavões e suas flexões, ternas inspirações!
Tostão, merecedor desse troféu , considerado na época o melhor jogador do mundial, encerrou precocemente sua carreira aos vinte e seis anos devido a uma lesão ocular. Médico, exímio cronista esportivo, livros publicados, defensor da democracia, atento às questões sociais, destoando-se nesses quesitos de seus pares .
Em 1982, o canarinho voou e não mostrou na Espanha o que sabíamos sobre esse esporte idolatrado pela maioria desta nação,sedenta por transformação. Voltamos de mãos e pés vazios. Seria o momento de estender o tapete , aplaudir outros dribles e passes em gramados a eles destinados.
Em 1994, liderados por Parreira e Zagallo, partiram rumo aos Estados Unidos: Bebeto que embalaria gestualmente o filho no gramado num pico de emoção, Romário, Raí, Dunga , dentre outros. Estávamos menos confiantes e desacreditados, contudo em Pasadena, Brasil vence a Itália nos pênaltis, tornando-se a primeira seleção tetracampeã do mundo.
-“Só erra um pênalti quem tem coragem de batê-lo”, dizia Baggio com o coração doído e condoído.
Final do Mundial de 2002 no Japão, Brasil vence a Alemanha por 2 a 0 e tenho como maior lembrança Cafu levantando a taça e dedicando à sua amada Regina, bela sina!
Chico Xavier deixara-nos neste dia, como ele dizia, partiria quando seu país estivesse em festa, bons ventos da psicografia, ilustre biografia.
Andam dizendo que los hermanos argentinos já estão compondo suas canções para o próximo mundial e dedicando-as ao ingleses, divinas Malvinas e a nós , seus vizinhos , distintos ninhos, burburinhos.
Alguns canários em tempos atuais estão ameaçados de extinção, almejo que tenham plenos voos , sob a asa da águia Tite, que traz consigo a docilidade, amabilidade, rigidez e soberania, substantivos esses que quando integrados são atribuídos a raríssimas pessoas.
“-Voa canarinho, voa”
-Vá mostrar na Rússia, nossa astúcia. argúcia!
“-Brasil, decime qué se siente.”
“-Hermano, digo como sinto, você não vai me incomodar
-Copa do mundo eu tenho cinco, aceitas e pare de chorar…”
Ao ser questionado por uma jovem brasileira sobre qual seria seu maior desafio como sacerdote, Sua Santidade, o amistoso, aveludado Papa Francisco lhe indaga:
-Você é brasileira?
-Sim.
-Quién és mejor Pelé ou Maradona?
Atreveria-me a responder-lhe sutilmente:
-Uai , Papa consulte a pelo menos três corações, tenras razões, sábias ilusões...
Caro leitor!
Homenagens às meninas, traquinas, bailarinas dos gramados virão , aguardem uns instantes, aqueles que do futebol são amantes...
Não sou conhecedora do tema proposto, somente uma apaixonada pela magia que é o futebol. Sintam-se à vontade para interagir, enriquecer e corrigir algumas falhas que possa ter cometido.
Grata poeta Irineu pela criatividade de seus versos!
2511/2017 11:29 - Irineu Gomes
Quem tem fama mundial / É o nosso Rei Pelé / Maradona é genial / Mas igual ao Rei não é /