IR A CUBA?

Poucos mais jovens sabem, mas em agosto de 1963, Porto Alegre sediou a Universíade, que eram Jogos Mundiais Universitários realizados em diferentes países, a cada dois anos. Com Hino, coral de 6.000 vozes, salvas de canhão, cerimônia de abertura, com o campeão Ademar Ferreira da Silva acendendo a pira, o evento empolgou a cidade inteira. Afinal, delegações de 30 países estiveram presentes. À época, no Ginásio coberto da Brigada Militar, ia eu torcer por diversas equipes de vôlei e de basquete, especialmente, em favor de Cuba, fascínio da época, fazer o quê? Pois bem, em 2007, escrevi e publiquei uma crônica no Jornal do Comércio em que assinalava meu débil apetite para conhecer a ilha caribenha. E era verdade. Planejava ir Cuba e acabava em Xangri-lá, ou ia para a Europa, Santa, Nordeste, Uruguai, Argentina e, eventualmente, nem ia. Só que, agora, nas férias da mulher na primeira quinzena de fevereiro de 2018, depois de especular aqui, ali, acolá e a colibri, resolvi pedir um orçamento para minha agência de turismo abrangendo uma estadia em Lima, Peru e Havana, depois, Varadero, em Cuba e fiquei bem animado. Não sei se vou acabar indo mesmo, estou envolvido na burocracia para renovar passaporte, mas o que parecia afastado e distante adquiriu vida nova, talvez tenha de dar o dito pelo não dito. Sempre curti rumba, salsa e merengue, com “mojitos” e tragos largos de cuba libre.