INFESTAÇÃO DO CRIME NA CIDADE MARAVILHOSA.
Um pássaro em vida bateu suas asas, atravessou as fronteiras e para longe voou, os bichos peludos mal feitores rosnaram, gemeram, um filhote morreu outro não fecundou.
 
Mães e proles destinos incertos, um céu aberto, sobre asas de plumas cobertas, predadores iracundos.
 
Um ninho, tempestades cruéis vidas cruzadas a caminhos de perigos, no natal não nasceu, um projeto de vida morreu, um projétil de chumbo sem direção no ventre dela se alojou, antes da luz para sempre adormeceu. 
Homens em guerras, arma em punhos abrindo feridas, crianças em choros, balas perdidas furando paredes, vontade oprimida, justiça atadas, faces vedadas, alguns soldados de mãos dadas ao crime.
Comércio do vício, montanha habitada de casinhas pequenas sem endereço à beira do abismo.
As raposas perversa disciplinando devorando os meninos, em cena o terror, estribilho, acionam gatilhos um corpo que cai sem sopro de vida.

sobrevoa a ave de cor camuflada, dirigível motorizada de aço fecundo, de braços abertos à Gávea um cristo sincero, o Mar, no Rio de Janeiro a dezembro de choros e lágrimas traficando misérias sobre o céu cor de cinza, cidade maravilhosa se não fosse os males que te oprimes.
Antônio Herrero Portilho/27/9/17
Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 27/09/2017
Reeditado em 02/04/2019
Código do texto: T6126003
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