DIREITO UFRGS 1970

Todas as turmas de todos os cursos superiores contam com pessoas que galgaram destaque em diferentes áreas, aspectos e interesses. Não estou comparando laranjas com maçãs, nada disto. Ao impacto do falecimento do Paulo Roberto Moglia Thompson Flores, o mais jovem da nossa grei, advogado, doutrinador e professor universitário que residia em Brasília, meu grande amigo, de origem bageense, achei que deveria assinalar o sucesso profissional de tantos e tantos representantes daquela geração que ingressou no Direito da URGS em 1966. Naturalmente sem citar nomes. Alguns, por circunstâncias existenciais ou idiossincrasias, projetaram-se muito no âmbito empresarial, dirigindo negócios e relevantíssimas organizações. A grande maioria alcançou sucesso no terreno árduo da advocacia, pelejando perante juízos e tribunais. Vários Desembargadores, federais e estaduais, Procuradores de Justiça, Juízes, Promotores, Professores, Mestres e Doutores em Direito. Dá gosto de examinar a nominata. Eu, modéstia à parte, resolvi apenas tocar o realejo que soube conservar até pouco tempo. Cada um faz o que sabe ou o que pode. Tivemos representante no Supremo Tribunal Federal e temos colegas na alta cúpula da Procuradoria da República, sem falar na Presidência do nosso Tribunal de Justiça do Estado. Por certo, esqueço-me de mencionar outras altas funções, mas o objetivo não é esgotar a pauta. Ninguém, dos que me são próximos, deixou de ser bom amigo, leal, atento, solidário. Binha, assim como o saudoso e também querido colega Antônio Palmeiro da Fontoura - Desembargador ilustre que nos deixou precocemente – assume a condição referencial de toda uma turma de pessoas do mesmo naipe, que luta pela preservação dos mais caros valores de uma vida digna e feliz, num Brasil justo e solidário. Como aprendemos na Faculdade.