A CEREJEIRA NOS PÉS DA MENINA.
No caminho lá na mata entre os galhos e clareiras, sobre as fortes aroeiras, com os troncos ressequidos do pedaços de madeiras; toc-Toc- Toc. Bate bico trabalhando incistente passarinho ; dedicado carpinteiro.
Nas calçadas e passarelas, toc-toc-toc, apressada em passadas pelas ruas transeuntes passageiras, em ritmo coordenado, os tamancos de madeiras.
O martelo bate o prego, o serrote tricoteia, corta serra o sarrafo, punhos firmes segurando, grandes montes de serralhas cortes fundos bem certeiros.
Há quase meio século, em um dia feliz, nasceu linda e saudável, mais bela nunca se viu, a cerejeira moça, sobre este solo úmido cresceu, surgiu.
Viveu deu flores e frutos, agora envelheceu, secou sem galhos, e sem folhas a beleza sumiu.
No caminho na floresta, os pássaros fazem festas, entre as folhas da aroeira. Um grande espaço vaziu, a clareira se abriu, um tronco ali serrado, único sinal firmado a cerejeira caiu.
Agora feita em pedaços, bem distante dali, na mesa da marcenaria sobre furos e parafusos, sobre, fortes solavancos a cerejeira bela, também sai pelas ruas, pisa forte no cimento, toc-toc no ladrilho. Sobre fortes golpes sofridos das batidas dos martelos, dos cravos pregos pontudos, sofrendo dores, choros em prantos.
Outrora a cerejeira bela serviu sombra, flores e frutos, agora, entre pés dedos e unhas; toc-toc-toc. Calçando os pés da menina em formas de belos tamancos.
Antônio Herrero Portilho. 15/8/17
No caminho lá na mata entre os galhos e clareiras, sobre as fortes aroeiras, com os troncos ressequidos do pedaços de madeiras; toc-Toc- Toc. Bate bico trabalhando incistente passarinho ; dedicado carpinteiro.
Nas calçadas e passarelas, toc-toc-toc, apressada em passadas pelas ruas transeuntes passageiras, em ritmo coordenado, os tamancos de madeiras.
O martelo bate o prego, o serrote tricoteia, corta serra o sarrafo, punhos firmes segurando, grandes montes de serralhas cortes fundos bem certeiros.
Há quase meio século, em um dia feliz, nasceu linda e saudável, mais bela nunca se viu, a cerejeira moça, sobre este solo úmido cresceu, surgiu.
Viveu deu flores e frutos, agora envelheceu, secou sem galhos, e sem folhas a beleza sumiu.
No caminho na floresta, os pássaros fazem festas, entre as folhas da aroeira. Um grande espaço vaziu, a clareira se abriu, um tronco ali serrado, único sinal firmado a cerejeira caiu.
Agora feita em pedaços, bem distante dali, na mesa da marcenaria sobre furos e parafusos, sobre, fortes solavancos a cerejeira bela, também sai pelas ruas, pisa forte no cimento, toc-toc no ladrilho. Sobre fortes golpes sofridos das batidas dos martelos, dos cravos pregos pontudos, sofrendo dores, choros em prantos.
Outrora a cerejeira bela serviu sombra, flores e frutos, agora, entre pés dedos e unhas; toc-toc-toc. Calçando os pés da menina em formas de belos tamancos.
Antônio Herrero Portilho. 15/8/17