Suicídio: um ato de coragem ou covardia
Justamente ontem que escrevi sobre o "Dom da Vida", aqui em Mucuri, litoral sul do estado da Bahia, onde resido atualmente, recebi a triste notícia que uma senhora de aproximadamente 60 anos resolveu dar fim no curso da sua vida e suicidou, enforcando-se na garagem da sua casa.
Fizeram-me um convite para que eu passasse em frente a casa da jovem senhora, para que pudesse vê-la pendurada, enforcada, na garagem da sua casa, enquanto a perícia não tinha chegado. Imediatamente não hesitei em recusar o convite, por que não queria presenciar esse trágico acidente, onde uma vida, sabe lá qual o motivo, resolveu ceifar a sua vida.
Mesmo sem conhecer os familiares, gostaria de deixar registrado aqui os meus pêsames e confesso que é com uma certa frustração que recebi essa notícia.
Na minha humilde opinião, creio eu ser um ato de insanidade quando alguém resolve tomar tal decisão. Penso também que por mais difícil que a vida esteja, por maior que seja os problemas que alguém esteja passando, nada justificaria a decisão de um suicídio.Vejo isso como um ato de covardia, de incredulidade. Volto a frisar nada, nada justificaria tal insanidade.
A palavra de Deus, deixa bem claro, que tudo que um homem faça nessa terra é digno de perdão, com exceção de duas coisas: a blasfêmia contra o Espírito Santo de Deus e o Suicídio. Se uma pessoa é capaz de tirar a própria vida, é sinal que ela nunca teve amor a sua vida, e muito menos teria amor a Deus, que é o Criador e Doador da vida.
É inadmissível, e ao mesmo tempo incompreensível, como pode uma pessoa dotada da razão, da faculdade do pensamento, chegar a tomar tal decisão. Atitude como essa, só contribue para o fracasso da humanidade.
Diante dessa situação, e com certa tristeza, posso observar como o mundo carece do verdadeiro amor, do amor divino que consola os corações. Só me resta a opção de clamar a Deus, para que através do seu Santo Espírito ele esteja intercedendo e que possa ter compaixão da nossa controversa humanidade.