A LUA
Sempre fui um grande admirador da Natureza, principalmente dos rios, mares, montanhas, vales, árvores, animais. Mas há coisas que considero especialmente fascinantes: as estrelas, o sol e, principalmente, a Lua. Ela é o satélite natural da Terra e, como sabemos, tem quatro fases distintas: minguante, nova, crescente e cheia. Na última fase — a cheia — toda a sua superfície visível reflete para o nosso Planeta a luz do sol e serve de motivo para os poetas fazerem versos inspirados na beleza estonteante que proporciona, todos ficam deslumbrados com sua magnitude. A Lua gravita em torno da Terra no movimento conhecido como translação, formando, ao completar o ciclo, o mês lunar. À medida que gira em torno da Terra, a Lua vai mudando também de posição e o Sol ilumina somente a parte que fica exposta na sua direção, daí o surgimento das quatro fases que, ao todo, correspondem a quase um mês, ou seja, 29,5 dias.
A Lua cheia sempre me encantou desde criança. Na minha pequena cidade do interior, quando eu tinha cinco anos de idade, fiquei namorando a Lua, feito um bobo, enfeitiçado pela sua beleza. A minha casa ficava localizada na metade de um morro e eu a via aparecendo lá no alto; tinha a impressão exata de que ela estava encostada na Terra e, sendo assim, pedi a meu irmão mais velho que me levasse até ela. E mostrei a ele o tal encontro.
— Isto é uma falsa impressão, uma ilusão de ótica — disse-me ele.
Aquela explicação não me convenceu e insisti para que tirássemos a prova dessa tal ilusão; e fomos.
O meu sonho acabou ali, pois não pude tocar na minha namorada, a linda Lua. O meu amor por ela tornou-se um amor platônico.
A Lua cheia sempre me encantou desde criança. Na minha pequena cidade do interior, quando eu tinha cinco anos de idade, fiquei namorando a Lua, feito um bobo, enfeitiçado pela sua beleza. A minha casa ficava localizada na metade de um morro e eu a via aparecendo lá no alto; tinha a impressão exata de que ela estava encostada na Terra e, sendo assim, pedi a meu irmão mais velho que me levasse até ela. E mostrei a ele o tal encontro.
— Isto é uma falsa impressão, uma ilusão de ótica — disse-me ele.
Aquela explicação não me convenceu e insisti para que tirássemos a prova dessa tal ilusão; e fomos.
O meu sonho acabou ali, pois não pude tocar na minha namorada, a linda Lua. O meu amor por ela tornou-se um amor platônico.