Food’eu! (“comer ou não comer eis a indigestão”)
...Eu não sei mais o que pensar, no que ou em quem acreditar. E talvez por esse impasse devesse creditar mais a mim mesmo, ao meu bom senso, a minha perspicácia, as minhas intuições, ou porventura, alguma providência sobrenatural, sei lá... Mas por enquanto o que está me pondo indeciso, brincando com a minha fé, é a ciência dos homens mesmo (“a ciência do homens”, como diria minha boa e velha mãezinha). E nesse caso confiar plenamente na minha capacidade de discernimento, entendimento, não vale de muita coisa (e em muitos outros casos também, mas não vem ao caso agora).
Digo... uma hora recebo informações de que esse ou aquele alimento é rico em benefícios, nutritivíssimo, excelentíssimo para a saúde tanto física quanto mental, etc e tal. E já noutra hora, a informação muda drasticamente, e aquilo que a pouco traria incomensurável bem-estar para esse meu corpinho, passa a ser tido como o pior dos males... e danasse tudo outra vez!
...Usando de observações pessoais, constatações, e pegando alguns exemplos próximos a mim... eu meio que sei o que traz sustança para uma vida boa e longa (está ai meu tio Paulo, os índios, alguns japoneses... que não me deixam mentir). Entretanto a minha curiosidade nem é tanto saber a dieta provadamente saudável, e sim, repito, sobre aqueles alimentos que nunca se sabe ao certo o real benfazejo ou não.
Sabemos que para vender, eles, ou muitos deles, são capazes de quase tudo. Daí então a minha dificuldade de separar o joio do trigo. Pois como chegar a informação verdadeira? Houve uma época em que as propagandas sugeriam o consumo de cigarros como recomendável para saúde, lembram? E por Ignorância é que não foi hahaha. Já era sabido dos malefícios do cigarro e mesmo assim décadas se passaram até que fosse tomadas algumas providências... (entre tantos outras porcarias. O cigarro é só um dos exemplos). será que existe alguma ética agora?
Apesar deu não fumar, não beber, infelizmente ou felizmente não ter me dado muito bem com a maconha, e evitar comer carne animal de qualquer espécie – e por esse motivo estar sempre procurando componente vitamínico equivalente – eu não sou um desses aficionados por alimentação estritamente saudável, nem tão pouco penso muito na longevidade da vida. (Parei de beber porque eu era um bêbado chato, mala, depressivo, saca. Não fumo talvez por trauma de infância. Não como carne pelo óbvio e me sinto muito bem por faze-lo, independentemente de quaisquer razão, e isso por si só já me basta).
Ok, parei. Chega de dar voltas, vou direito ao ponto que desde do início queria chegar: afinal de contas, ovo e leite faz bem ou mal, é bom ou ruim para o corpo? Aquele documentário “Food choices”, me deixou confuso pra diabo! Eu já não sei mais de nada...