Entre os livros e o trampo
Trabalhar no que não se gosta, apenas por sobrevivência, é uma merda...
Tem chovido oceanos nessas últimas duas semanas. Sorte que as aulas só vão começar no dia 6 de fevereiro. Pena que não vai dar tempo de terminar o livro do Gilberto Freyre. Estou tentando me preparar para o próximo semestre sabe. Nessa minha primeira férias, estavam nos meus planos ler o “Raízes do Brasil”, o “Casa grande e senzala”, “As veias abertas da América latina” (que momento calhou lê-lo por um acaso da precisão, mesmo que a muito eu vinha planejando tal leitura) e o “Formação do Brasil contemporâneo”. Todos eles foram sugeridos no primeiro semestre, quer dizer, menos o “veias abertas”.
O Sergio Buarque eu consegui ler ele todo (aliás com um ótimo apoio de um canal no youtube chamado “RSUGame” ... Aliás também, que livro SEN- SA-CI-O-NAL!). Lendo o “Raízes” também acabei influenciado a dar umas folheadas num adaptação do “Os lusíadas” de Camões, só por curiosidade.
O Gilberto, como eu disse, sem chance (vou ter que estender o prazo de entrega dele. Isso se der). O Eduardo Galeno eu li a metade, mas acabei deixando ele um pouco de lado, pois desviou bastante do assunto que era de meu interesse imediato, no caso sobre a “América pré-colombiana”, que também está no cronograma das futuras aulas que terei... O Caio Prado nem preciso dizer, não vai dar tempo nem se quer de passar os olhos nele.
Empaquei no “Casa grande e senzala” por conta de que nessas últimas duas semanas de pé-d’águas, eu tive perder algum tempo trabalhando (pois nem só de palavras vive o homem, não é mesmo). Uma rotina de trabalho dolorida, e que, devido à chuva, ainda por cima mais caótica do que de costume (eu sou autônomo. Pião de obra sabe. Não suporto confinamento em fábricas, linhas de produção, rotina ...).
As vezes passo dias, semanas... sem bater um único prego, mas porém, como nem tudo é só alegria, quando surgi algum trampo eu...
Antes do Isaque ter me ligado pra ir fazer o “Drywall” lá na PUC, tudo estava indo nos conformes. Eu ia lendo um pouco disso, depois um pouco daquilo, assistia um videozinho aqui ou filmezinho acolá, estudava meia hora no Pimsleur, e a vida ia sendo levada, não digo às mil maravilhas, mas suportável. Quando, de repente, chan chan chan, o trabalho me pegou novamente! E, Oh my God! Adeus livros! Adeus paz e sossego!
Fazer o que né. É a vida. (Restou ler no ônibus o “literatura brasileira”, do Luiz augusto Fischer, isso porque exigi menos concentração).
Lembrando que falta terminar também “O poder do mito”, do Joseph Campbell, que peguei emprestado com a Andresa lá da sala (falta algumas poucas páginas. Livro igualmente sensacional).