Tragédia familiar em Campinas - SP
Os relacionamentos amorosos no mundo ocidental estão cada vez mais complicados. Há uma guerra entre o machismo e o feminismo, e que não vai a lugar algum! O casamento está em decadência devido a interesses financeiros e liberdade sexual. Segundo estatísticas, o número de divórcio é maior que o número de casamentos.
No início de um namoro há mil e uma declarações de amor e posts em redes sociais na internet; mas quando se inicia uma vida a dois começam as brigas por motivos fúteis, como não descer a tampa da privada e estender a toalha. Ninguém quer lavar as louças, limpar a casa ou lavar as roupas; cada um para si. Não há reciprocidade. Há muita incompreensão e falta de sabedoria de ambos.
Os filhos que deveriam fortalecer a aliança geram ciúmes e causam mais transtornos ainda. Há uma divisão na educação dos filhos, pois cada cônjuge quer educar de uma maneira diferente. Não há uma hierarquia com base na Bíblia Sagrada onde o homem é a cabeça e a mulher o coração. Falta educação religiosa, o que gera filhos desobedientes e violentos.
Campinas, São Paulo, 31 de dezembro de 2016, numa chácara perto do shopping Unimart, familiares e amigos comemoravam a chegada do Ano Novo (réveillon), quando um homem de meia idade adentrou o recinto e efetuou vários disparos de arma de fogo contra as pessoas ali presentes. 13 pessoas foram mortas incluindo o autor dos disparos que se matou com um tiro na cabeça. Entre as vítimas estavam a sua ex-mulher e o seu filho de 08 anos.
Conforme investigações policiais, o motivo do crime seria a não concordância com a separação e a briga na Justiça pela guarda do filho. O que seria uma festa de confraternização entre famílias se tornou em uma das maiores tragédias familiar do país. Deve ter sido uma vingança, mas nada que justifica o direito de tirar a vida de outras pessoas, e é um crime previsto no nosso Código Penal. E se no Brasil não existe pena de morte, porque devemos matar alguém!
A verdade é que a maioria dos crimes passionais é por mulher e envolve dinheiro ou vingança; sendo o dinheiro pela divisão dos bens e a vingança pela infidelidade ou pela perda da guarda da criança. O certo é que não adianta combatermos só os sintomas desta grave doença (crime contra à mulher), temos que combater também as causas que geram a violência e o crime, com o acompanhamento familiar por psicólogos e religiosos, e leis mais rígidas.