Ataque terrorista em Berlim
Após o fim da segunda guerra mundial, a Alemanha é dividida em Oriental - República Democrática Alemã (RFA) e Ocidental - República Federal da Alemanha (RFA). A cidade de Berlim também foi dividida em Oriental e Ocidental. Berlim Oriental se tornou na capital da Alemanha Oriental, com um governo comunista. E Bonn ficou sendo a capital da Alemanha Ocidental. Em 1961 um muro de 150 km de extensão foi erguido dividindo literalmente a Alemanha e a cidade Berlim; e quem se atrevesse a pular o muro era fuzilado.
Com o enfraquecimento do comunismo na Europa Oriental e a abertura política entre as duas Alemanhas, o muro de Berlim veio à tona em 1989. Em 1990 as duas Alemanhas se reunificaram e formaram a República Federal da Alemanha, e Berlim voltou a ser a capital do país em conjunto com outras duas cidades-estado, Hamburgo e Bremem, dentre os 16 estados da federação. A história de Berlim é conhecida desde o século XIII. Berlim já foi capital do Reino da Prússia (1701), do Império Alemão (1871-1918), da República de Weimar (1919-1932) e do Terceiro Reich (1933-1945).
Atualmente Berlim com os seus 3,5 de habitantes é a quinta maior cidade da Europa, superada por Istambul, Moscou, Londres e São Petersburgo. É uma cidade cosmopolita, assim como Nova Iorque, Paris e Bruxelas. É sede de várias empresas, universidades e organizações internacionais. É um importante centro cultural e de lazer. É uma cidade acolhedora, que atrai moradores e turistas de 190 países. Hoje 200 mil turcos vivem em Berlim, formando a maior comunidade turca fora da Turquia. Berlim também é o lar de muitos brasileiros.
Berlim se situa no nordeste da Alemanha, em uma área de baixa altitude, com florestas pantanosas e com uma topografia plana. As suas duas maiores colinas com cerca de 120 metros de altura são formadas por entulhos da segunda guerra mundial e da reconstrução da cidade após a queda do muro. Os riachos de Berlim correm para o rio Havel que atravessa a parte ocidental e frui para rio Elba, importante rio da Europa central, que deságua no mar Norte, em Cuxhavem, na Alemanha. 60% dos moradores de Berlim não têm religião. 30% são cristãos, divididos em católicos, protestantes e evangélicos. E 0,9% pertencem a outras religiões.
É tradição na cidade os mercados e supermercados se enfeitarem para as festas natalinas. No dia 19 de dezembro, segunda-feira, à noite, no mercado no centro ocidental da cidade havia um aglomerado de pessoas visitando e fazendo compras para o Natal, quando um caminhão dirigido por um terrorista invadiu o mesmo causando a morte de 12 pessoas e ferindo outras 48, nos moldes do atentado terrorista na cidade francesa de Nice, em julho do corrente ano. O motorista fugiu do local. A Polícia através das impressões digitais identificou o motorista com o nome de Anis Amri, tunisiano de 25 anos. Três dias após o atentado, câmeras de vigilância da estação de comboios Lyon-Part Dieu, filmou Anis Amri embarcando para a cidade de Milão, Itália. No dia 23 a Polícia de Milão abordou o referido terrorista, que ao reagir com disparos de arma de fogo, foi morto.
O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou o atentado. O governo alemão afirmou que o atentado é consequência do país abrir as portas para os refugiados árabes. A Alemanha assim como muitos países da Europa devem endurecer a entrada de estrangeiros, e ainda aumentar a segurança pública interna com muitas barreiras policiais. São ações que inibem o terrorismo e o intercâmbio de pessoas do bem, que vão para trabalhar e estudar. Daqui a pouco todos os países vão exigir visto e dificultar mais ainda o trânsito de pessoas. O certo é que é preciso barrar o crescimento do terrorismo, pois os terroristas não são muçulmanos, são fanáticos religiosos, doentes mentais, que querem o poder e o domínio dos seus seguidores a todo custo. São assassinos e suicidas.